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Agência LUSA
Publicado em
18 de jan. de 2023
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Marcas ocidentais continuam a vender na Rússia apesar de sanções

Por
Agência LUSA
Publicado em
18 de jan. de 2023

Algumas das principais marcas italianas, alemãs ou norte-americanas continuam a faturar em centros comerciais russos, ainda que menos do que antes das sanções ocidentais a Moscovo, que começaram a ser impostas há quase um ano após a invasão da Ucrânia.


Os clientes russos continuam a afluir às lojas de marcas como Yves Rocher, L’Occitane, Intimissimi, Tezenis ou Calzedonia - Shutterstock


No Fort, uma grande superfície localizada na região norte da capital russa, a esmagadora maioria das casas comerciais esteve sempre de portas abertas e continua a funcionar normalmente, conforme constatou a Lusa no início da semana.

Os clientes russos continuam a afluir às lojas da sul-coreana Samsung, das italianas Terra Nova, Intimissimi, Tezenis, Calzedonia e Franco Vello, das francesas Yves Rocher e L’Occitane, das alemãs GipFel, Woolstreet, Gerry Weber e Bulmer, ou da norte-americana U.S. Polo Assn e a Scandi Finland.

Ekaterina, lojista na Yves Rocher, disse à Lusa que o ponto de venda de cosméticos franceses nunca fechou e que "o fluxo e poder de compra dos clientes mantém-se como antes do conflito".

"Parece só ter mudado o espírito das pessoas. Apesar de termos um stock muito grande e diversificado, continuamos a ser abastecidos de diferentes formas”, afirmou a funcionária.

Com receio de que a administração das lojas reaja negativamente, alguns vendedores recusaram-se a prestar declarações à Lusa, caso da Calzedonia.

Na Tezenis, especializada em roupa interior feminina, Zinaída assegurou que não notou “qualquer diferença no funcionamento da loja” desde o início da invasão russa da Ucrânia, mantendo-se o “volume do negócio”.

Já relato de Piotre, na loja da Samsung, é menos animador: “O número de clientes é claramente inferior, talvez por assistirmos a uma queda do poder de compra". "Há a considerar que os nossos artigos são de preço elevado, e que os clientes pensam duas vezes antes de se decidirem por uma aquisição. Mas foi pior em março, no início da invasão. Depois, as coisas foram estabilizando”, disse à Lusa o vendedor da marca eletrónica sul-coreana.

Natacha está à frente da italiana Intimissimi, que também nunca fechou. Antes da guerra, “recebíamos três fornecimentos por semana, agora um", relata. "As vias logísticas, essas são agora outras, mas as quantidades são as mesmas. Até penso que o poder de compra dos russos tenha crescido ligeiramente”. Parte da mercadoria é feita no Sri Lanka, “embora passe sempre por um controlo de qualidade efetuado em Itália”, disse Natacha à Lusa.

Apesar das sanções impostas ao país devido à invasão da Ucrânia, o vice-primeiro ministro da Federação da Rússia, Alexandre Novak, disse recentemente, no quadro de uma reunião governamental, que as receitas da venda de gás e petróleo cresceram 28 por cento em 2022.
Já a inflação, segundo números oficiais, ficou nos 11,65 por cento no ano passado, percentagem essa que terá baixado no início deste ano.

Entre outras, há três grandes marcas muito apreciadas na capital russa que suspenderam a sua atividade em território da Federação: a espanhola Zara, a sueca H&M e a McDonald’s.

Os restaurantes russos McDonald’s foram comprados pelo magnata Alexandre Govor, que dirigia mais de 25 estabelecimentos da McDonald’s na Sibéria e era diretor-geral de várias minas de carvão. Batizou o seu novo empreendimento, que mimetiza o conceito, as imagens e as ementas da multinacional norte-americana, de 'Saboroso e Ponto Final'.

JYA/PDF // PDF (Lusa)

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