Marketing de influência continuará a crescer em 2018
Para 2018, 39% dos profissionais de marketing pretendem aumentar o seu investimento em influenciadores e personalidades que lideram grandes comunidades, principalmente redes sociais. De acordo com o estudo "The State of Influencer Marketing 2018" *, realizado pela Linqia, uma empresa especializada em marketing de influência, com sede em São Francisco, embora esse valor tenha diminuído 9% em relação ao ano anterior, 86% dos entrevistados utilizaram o marketing de influência em 2017, e 92% consideraram-no um método efetivo.
Em relação ao budget, 30% dos entrevistados indicaram que planeiam gastar entre 25.000 e 50.000 dólares por campanha, enquanto quase 46% indicaram que realizam em média de 2 a 5 campanhas por marca com influenciadores por ano.
Mas, como é medido o retorno do investimento dessas campanhas? Para 76% dos profissionais, é um desafio e as mudanças recentes nos algoritmos operados pelo Facebook tornam a tarefa ainda mais difícil. Para 90% dos entrevistados, o sucesso do investimento é medido pela taxa de envolvimento ou, na linguagem de marketing, o percentual de seguidores de uma conta que reagiram a uma publicação (com likes ou comentários).
Este sistema de mensuração tem vários níveis de leitura. Por exemplo, de acordo com Lefty, uma empresa especializada em soluções de marketing de influência em França, as três principais influenciadoras de moda são jovens mulheres que participaram em reality shows: Caroline Receveur com 2,3 milhões de seguidores, Stephanie Durant com 1,8 milhões e Capucine Anav com 1,3 milhões de seguidores, com taxas de participação de 2,1%, 2,8% e 0,8%, respetivamente. Safia Vendôme, que reúne apenas 732 mil assinantes e ocupa o oitavo lugar no ranking, possui uma taxa de participação de 5,3%. Portanto, as contas mais seguidas não são necessariamente aquelas que geram maior participação.
E enquanto 59% dos profissionais de marketing entrevistados pela Linqia citam o número de cliques como uma medida do seu investimento, apenas 46% consideram as vendas de produtos, o que pode significar que entendem que essas campanhas com influenciadores estão mais focadas em ganhar mais visibilidade e recrutar novos clientes do que em vender.
Por fim, 92% dos profissionais acreditam que o Instagram seja a rede social mais importante para campanhas com influenciadores (superando o Facebook com 77%). Como resultado, o Instagram possui mais de 2 milhões de anunciantes ativos por mês.
* 181 profissionais de marketing de todas as indústrias foram entrevistados entre outubro e novembro de 2017 nos Estados Unidos.
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