Jornal T
31 de mai. de 2019
Moda é um dos setores a impulsionar o comércio de rua
Jornal T
31 de mai. de 2019
O setor da moda foi o único que em 2018 conseguiu competir com a restauração na abertura de novas lojas ao nível das grandes cidades nacionais. A conclusão é do estudo da consultora Savills Portugal que analisou a evolução do mercado retalhista nacional e o crescimento do comércio de rua na cidade de Lisboa e do Porto.

Em 2018, o índice de volume de negócios no comércio a retalho aumentou 3,9%, e desde 2013 o volume de vendas do mercado de comércio a retalho em Portugal aumentou 73%, refletindo a recuperação da confiança dos consumidores.
“O mercado de retalho voltou a ser marcado pelo dinamismo do comércio de rua, que tem registado uma evolução sólida e crescente, atraindo diariamente novos retalhistas e promovendo a abertura de novos conceitos que em muito têm contribuído para a transformação dos principais centros urbanos”, comentou Cristina Cristóvão, da Savills Portugal.
Em 2018 e em Lisboa, a zona do Chiado registou uma renda prime na ordem dos 140€/m2/mês e a zona da Baixa situou-se nos 130€/m2/mês, prevendo-se que estes valores registem uma subida em 2019, motivado pela pressão da procura e inexistência de oferta.
Cais do Sodré e toda a renovada zona ribeirinha continuam igualmente a marcar o seu perfil de comércio, afirmando-se cada vez mais como eixos de oferta de retalho consolidados, que oferecem conceitos inovadores, fortemente direcionados para o setor da restauração e para a presença de algumas marcas de moda mais alternativas.
O Porto tem também registado uma elevada procura, muito direcionada também para os setores da restauração e moda, muito impulsionados pelo aumento do turismo na cidade e por uma atividade mais dinâmica de promoção de novos projetos imobiliários que trazem mais habitantes e trabalhadores ao centro da cidade.
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