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Agência LUSA
Publicado em
11 de out. de 2016
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ModaLisboa faz balanço positivo da 47.ª edição, mas lamenta ausências

Por
Agência LUSA
Publicado em
11 de out. de 2016

A diretora da ModaLisboa fez um "balanço muito positivo" da iniciativa, mas lamentou a ausência de quatro marcas nesta edição devido à pressão exercida pelo Portugal Fashion, prometendo entrar em diálogo com a plataforma do Porto.

"Faço um balanço muito positivo [...] Acho que desta vez nós conseguimos mesmo que a Praça do Município fosse o bairro da moda. Há imensa gente que não pode entrar nos desfiles, mas está cá", nas outras iniciativas de acesso livre, afirmou Eduarda Abbondanza, em declarações à agência Lusa.

Olga Noronha - Primavera-Verão 2017 - Lisboa - Fotografias Rui Vasco


De acordo com a responsável, o evento tem vindo a transformar-se, uma vez que "a cidade está a mudar também".

"Se há ano e meio fazíamos o Wonder Room e era basicamente para os lisboetas, neste momento o seu grande público são os estrangeiros, a descobrir marcas portuguesas e a comprar", observou Eduarda Abbondanza.

Além dos desfiles, apenas acessíveis por convite, esta edição contou com iniciativas como o Wonder Room, onde estiveram presentes mais de 20 marcas nacionais emergentes.

Por seu lado, na Workstation, situada no número 31 da Praça do Município, estiveram exibidas séries fotográficas e esteve também instalado um espaço dedicado ao calçado português.

Acresce que o desfile do criador Nuno Gama teve uma parte acessível ao público, na Praça do Império, em Belém.

"A população era muito estrangeira [...] e isso é extraordinário", notou a responsável pela ModaLisboa.

Contudo, a 47.ª edição ficou também ficou marcada pela ausência dos criadores Miguel Vieira, Carlos Gil, Alexandra Moura e Pedro Pedro.

"A mim marcam-me [estas ausências] porque são marcas que a ModaLisboa criou", confessou Eduarda Abbondanza.

Na sua ótica, a justificação prende-se com a pressão exercida pelo Portugal Fashion, iniciativa semelhante sediada no Porto: "Acho lamentável que, para determinadas estruturas crescerem, tenham de impedir que as pessoas que nós criámos possam participar na ModaLisboa, porque foi efetivamente isso que aconteceu".

A título de exemplo, apontou que a 'designer' Alexandra Moura esteve na ModaLisboa durante 12 anos e que o criador Carlos Gil, que "esteve muitos anos no Portugal Fashion e [...] ninguém o conhecia", se tornou "uma celebridade" por participar no evento da capital portuguesa.

"Não acho bem, não vou achar bem nunca", reforçou, referindo que a estrutura de Lisboa vai agora "encontrar uma maneira para que as coisas não sejam" desta forma.

A seu ver, o problema foi a falta de diálogo entre as organizações. "Não porque nós queiramos, nós estivemos à espera do Portugal Fashion e [a organização] não se sentou connosco", referiu.

O financiamento da ModaLisboa por parte da Câmara Municipal de Lisboa representa cerca de 40% do orçamento total, enquanto no caso do Portugal Fashion, o financiamento, nomeadamente de fundos comunitários, ronda os 85%.

"Tem de haver uma avaliação e as organizações têm de falar porque os fundos existem para a harmonização e o desenvolvimento da economia do país, da indústria, e não para as organizações se esmagarem umas às outras", concluiu.

Em setembro, o presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários, João Rafael Koehler, que organiza o Portugal Fashion, demarcou-se destas críticas, garantindo que a estrutura "não pede exclusividade" aos criadores.

Nesta 47.ª edição, que decorreu sob o tema "Together" ("Juntos"), estiveram presentes cerca de 30 criadores.

Pelo evento, que teve a cobertura de perto de 500 jornalistas nacionais e internacionais, passaram 20 mil visitantes, segundo números da organização.

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