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Publicado em
2 de out. de 2018
Tempo de leitura
4 Minutos
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Modtissimo: o futuro é verde

Publicado em
2 de out. de 2018

Nos dias 26 e 27 de setembro, o Modtissimo voltou a bater recordes. Nesta sua 52ª edição, onde a sustentabilidade esteve em destaque, o mais antigo salão têxtil da Península Ibérica, que contou pela primeira vez com a visita do atual ministro da Economia, recebeu mais de 500 compradores internacionais, um número que representa, revela a organização, um aumento de cerca de 30% em relação à edição homóloga de 2017.
 

No espaço Green Circle, diversas empresas nacionais mostraram as suas propostas sustentáveis - Foto: FashionNetwork.com


Vindos não só de diversos países da Europa, mas também de mercados como Estados Unidos, Colômbia ou Japão, os compradores estrangeiros puderam, juntamente com os nacionais, descobrir as coleções das centenas de expositores que desde cedo garantiram o seu lugar no evento, cujo espaço de exposição estava esgotado desde julho.
 
Relativamente àquela que foi “talvez a edição mais bem conseguida de sempre”, Manuel Serrão, CEO da Associação Selectiva Moda, que organiza o evento, realça ainda a “satisfação generalizada dos expositores”, o que, acredita, reflete “a qualidade e as intenções dos compradores” presentes.

Mas, mais do que descobrirem as propostas “tradicionais” dos expositores, estes compradores tiveram ainda oportunidade de conhecer de perto as opções mais sustentáveis da indústria têxtil nacional. A sustentabilidade foi, de facto, a par com a inovação, um dos eixos desta edição do salão. Para assinalar esta macro-tendência “verde” da indústria, a organização apostou pela primeira vez num espaço inteiramente dedicado, o Green Circle, onde diversas empresas nacionais mostraram estar preparadas para a economia circular apresentando os seus produtos ecológicos, que passavam por opções como tecidos feitos a partir de plástico reciclado ou processos de tingimento sustentáveis, entre outros.
 

No Green Circle a indústria têxtil nacional provou estar preparada para a tendência sustentável - Foto: FashionNetwork.com


Entre estas encontram-se os botões da Eurobotónia, que tem entre os seus produtos opções feitas a partir de cortiça reciclada, sobras de couro, coroso, côco, etc. Alcino Gonçalves, sócio-gerente, explica serem produtos que a empresa portuguesa já vende há bastante anos, mas pelos quais existe atualmente um grande interesse. Ironicamente, talvez sinal do caminho que ainda existe por percorrer neste domínio, no decorrer do Modtissimo a empresa foi também muito abordada por clientes à procura de botões de madrepérola, o único produto que a Eurobotónia não fabrica porque, explica Alcino Gonçalves, além de destruir o ser vivo que lhe dá origem, este produto tem um processo de fabrico altamente poluente e pode ser facilmente substituído por alternativas de elevada qualidade.
 
Também Luís Sousa Dias, comercial da LMA, não duvida que há ainda muito por fazer, embora esteja certo de que o futuro é “verde”. Explicando que “a preocupação ambiental sempre esteve presente na filosofia da empresa” e que atualmente a LMA está a investir tanto num processo produtivo ecológico, com elevadas poupanças de energia, como em malhas, tratamentos e finalizações sustentáveis, o comercial adianta que a empresa tem capacidade para produzir praticamente a totalidade das malhas da sua coleção em fio reciclado ou orgânico. Revelando a procura crescente por esse tipo de produto, Luís Sousa Dias realça, porém, que enquanto coexistirem no mercado as duas ofertas, a realidade não muda. “Porque temos o reciclado, que é caro, e o que não é reciclado, que é barato. E enquanto houver essas duas opções ninguém compra o caro.” A solução? Grandes marcas como a Nike, a Adidas ou a Puma darem o exemplo e usarem apenas tecidos sustentáveis, avança o comercial da LMA.  
 
Já Manuel Serrão, por seu lado, lembra que o sucesso do têxtil sustentável depende, como em tudo, do aval dos consumidores: “Esta tendência tem que ser sufragada pelos consumidores, porque quem manda são os consumidores.” Uma coisa ficou, no entanto, clara nesta edição do Modtissimo: as empresas portuguesas já estão a bordo deste comboio e prontas para dar resposta às solicitações “verdes” do mercado.


Caldeira Cabral, ministro da Economia, visitou pela primeira vez o Modtissimo - Foto: Divulgação


Também Caldeira Cabral, atual ministro da Economia, que visitou pela primeira vez o certame, avalia a indústria têxtil nacional como sendo “uma indústria do futuro”, definindo o Modtissimo como “a prova viva da saúde do têxtil e a demonstração de que o setor encontrou uma nova vida na inovação”.
 
Olhando precisamente para o domínio inovação, a mostra iTechtStyle Showcase, concebida em parceria com o Citeve - Centro Tecnológico da Indústria Têxtil, voltou a apresentar no decorrer do evento vários produtos e ideias inovadoras “Made in Portugal”. Dividido entre o “Fórum e Tecidos”, o “Showcase de Produtos” e o “Fórum de Acessórios”, o espaço foi uma demonstração da capacidade tecnológica das empresas nacionais, que procuram constantemente criar novas funcionalidade e descobrir novos materiais. 

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