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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
7 de dez. de 2020
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4 Minutos
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Moncler compra Stone Island, avaliada em mais de 1,1 mil milhões de euros

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
7 de dez. de 2020

A marca de sportswear de luxo transalpina Stone Island permanece sob bandeira italiana. A sua empresa matriz, a Sportswear Company S.p.A. (SPW), dirigida por Carlo Rivetti, foi adquirida pelo grupo Moncler, de Remo Ruffini. Já circulavam há vários anos rumores sobre uma possível venda da marca, mas também se dizia que o seu líder só venderia por um projeto sólido.


Carlo Rivetti, no centro da oferta da Stone Island - Stone Island


Este projeto é o da Moncler, que se prepara para adquirir 100% das ações da Sportswear Company numa operação que avalia a empresa em 1,15 mil milhões de euros, ou seja, 16,6 vezes o EBITDA, que foi de 68 milhões de euros. A especialista em blusões de penas converte-se, assim, num gigante do sportswear de luxo com uma marca conhecida pelos seus casacos de inspiração militar com tecidos técnicos, cortes ultra-elegantes e lavagens fascinantes.

Remo Ruffini, que comprou a Moncler em 2003, explica em comunicado de imprensa: "Sempre trabalhei para construir uma marca forte, onde a singularidade e a proximidade com o consumidor foram os pilares de um desenvolvimento que vai sempre além das tendências e convenções. Partilhar a mesma visão leva-nos hoje a unir forças com a Stone Island para escrevermos o nosso futuro em conjunto. Liderada por um empresário de renome, a Stone Island é um grande sucesso, uma empresa que construiu uma relação excecionalmente forte com a sua comunidade, oferecendo um produto altamente diferenciado, graças a competências técnicas e a uma clareza absoluta no seu posicionamento. É uma história de excelência italiana.”

“A Moncler, com a Stone Island, oferecerá às novas gerações um novo conceito de luxo, longe dos estereótipos tradicionais nos quais os jovens já não se reconhecem. Juntamo-nos num momento difícil tanto para Itália como para o mundo, quando tudo parece incerto e imprevisível. Mas, acredito que é justamente nestes momentos que precisamos de energia e novas inspirações para construir o nosso futuro. É uma união de duas marcas italianas com os mesmos valores, a mesma gestão rigorosa, a mesma paixão pela inovação, o mesmo amor pelo seu povo e o mesmo desejo de futuro. É a celebração da resiliência de um país que nenhuma crise consegue travar.”


Peça do Shadow Project da Stone Island - Stone Island


A marca Stone Island foi fundada pelo engenheiro e criativo têxtil Massimo Osti em 1982 (que mais tarde fundou a CP Company). Carlo Rivetti, oriundo de uma família de industriais têxteis italianos, está envolvido na Stone Island desde 1983 e assumiu as rédeas a empresa em 1993. Desde o seu início, reivindicou esta herança técnica.

O gestor, que com esta operação irá integrar o Conselho de Administração do grupo Moncler, explica: "Remo e eu partilhamos as mesmas raízes, caminhos empreendedores semelhantes e o maior respeito pelos valores profundos das nossas marcas e das nossas equipas. E somos italianos. Este é um novo capítulo para a Stone Island, o início de uma viagem que vai ajudar a nossa marca a atingir todo o seu potencial, mantendo a sua forte identidade de marca e continuando a alimentar a sua cultura de pesquisa e experimentação. A nossa sede em Ravarino continuará a ser o coração da marca e um centro de excelência que será melhorado, e a minha equipa e eu continuaremos, nas nossas funções atuais, a fazer o que temos vindo a fazer há anos com grande paixão. Trata-se de uma parceria que ajudará a Stone Island a acelerar o seu crescimento internacional graças à experiência da Moncler no mundo do retalho físico e digital."

No seu exercício de 2020, encerrado no final de outubro, a Stone Island atingiu um volume de negócios de 240 milhões de euros, um aumento de 1% em relação ao ano anterior. As vendas realizaram-se principalmente na Europa (28% em Itália e 52% no resto do Velho Continente) e principalmente através dos seus revendedores. As vendas online e as suas 24 lojas representam atualmente apenas 22% da sua atividade.

Mas, ao passar para o universo da Moncler, a expertise internacional e principalmente em termos de retalho do grupo, que atualmente pesa 1,628 mil milhões de euros em volume de negócios, deverá surtir resultados rapidamente. Na verdade, os saldos são o inversos na Moncler, para quem a venda direta, com as suas 218 lojas (e, em breve, mais uma com a abertura da sua flagship nos Champs-Elysées, em Paris), contribui com 77% do volume de negócios.

Presente em 70 países, o grupo realizou, no ano passado, apenas 11% das suas vendas em Itália, contra 29% no resto da Europa, 16% na América e, sobretudo, 44% no resto do mundo e principalmente na Ásia, onde atualmente se concentra o consumo de luxo.
A aquisição, que será realizada 50% em cash e que envolve também o fundo de Singapura Temasek presente na Moncler, deverá ser finalizada no final do primeiro semestre de 2021. Em poucos meses, a Moncler passou de alvo potencial. (há um ano falava-se de um acordo de aquisição pela Kering) a comprador.

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