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Novello Dariella
Publicado em
15 de jan. de 2018
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Moschino reinterpreta o fato masculino em versão sadomasoquista

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
15 de jan. de 2018

No convite online aparecia o desenho de um alfinete-de-ama, e o convite físico, em papel, era apresentado sob a forma de uma velha fita VHS... Com essas pistas, era esperado um desfile especial, em linha com a criatividade subversiva do fundador da marca, Franco Moschino, reinterpretado com perfeição por Jeremy Scott desde 2014.


O fato masculino encontra-se com o universo sadomasoquista na Moschino - milanomodauomo.it


Para a coleção masculina outono-inverno 2018/19, apresentada em Milão no sábado (13), juntamente com a pré-coleção feminina, o diretor artístico da Moschino imaginou o encontro explosivo entre o homem mundano, com os seus imutáveis códigos ​​de vestuário, e o seu lado mais sombrio, com claras alusões ao universo bondage e sadomasoquista.

Assim, os fatos de bancário foram cortados pela metade, deixando os ombros desnudos e, em alguns casos, incluindo toda a parte superior, retidos por suspensórios ou tiras pretas. Os casacos clássicos de lã cinza ou smokings foram cobertos com notas bancárias, todas com a inscrição de uma palavra como “Bone" (Osso), “Boy” (Menino), “Hot” (Quente), etc., e presas diretamente na roupa com alfinetes-de-ama para um toque punk.

Um colete de damasco de seda borgonha foi costurado na frente de um casaco preto; uma capa de chuva desgastada foi utilizada com as pernas nuas (e botas, obviamente!), a parte de trás de um casaco de lã de cor de ferrugem foi coberta de cristais; enquanto outra, em tweed, foi adornada com penas.


Atmosfera dark e bondage na Moschino - milanomodauomo.it


Os homens usaram gravatas em couro preto e os acessórios de sadomasoquismo foram vistos em toda parte, em couro ou látex: máscaras, capacetes, botas. Sem esquecer, é claro, as longas luvas e os espartilhos repletos de glamour, bem como as coleiras. As mulheres, por sua vez, vestiram roupas ultra-sexy e botas over the knee com atilhos.

Jeremy Scott divertiu-se muito com o conceito "arrastar" ("drag", em inglês). Vários casacos  arrastaram enormes caudas no chão e alcançaram formas quase surrealistas: uma luva gigante, a parte de trás do casaco com as suas duas mangas a agarrar o chão... E, noutro momento, um modelo apareceu com um roupão preto com transparência e tule.

Por fim, as caudas de dois casacos foram unidas, conectando para sempre e para a vida, o homem e a mulher que as vestiram como gémeos.

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