Motor de pesquisa Lyst cresce, mas à custa de grandes perdas
Envolvida num agressivo programa de expansão, que passou por sete novos sites internacionais, novos circuitos de distribuição e uma nova aplicação, a start-up de moda Lyst viu o seu volume de negócios aumentar em 20% para 18,2 milhões de libras (21,5 milhões de euros) durante o exercício encerrado a 31 de março e tornado público em meados de dezembro.
No entanto, os investimentos agravaram a dívida da empresa londrina: durante o exercício, as suas perdas mais do que duplicaram, atingindo 6,2 milhões de libras (7,3 milhões de euros).
De acordo com a Lyst, uma plataforma de comércio eletrónico fundada em 2010 num pequeno armazém em Shoreditch, milhões de consumidores de todo o mundo usam o seu interface para pesquisar produtos disponibilizados por criadores, marcas ou plataformas de e-commerce, incluindo Burberry, Farfetch, Harrods, Net-A-Porter e Prada.
No ano passado, a Lyst arrecadou 44 milhões de libras (52,1 milhões de euros) no âmbito de uma ronda de financiamento liderada pelo conglomerado de luxo LVMH. Os recursos arrecadados foram investidos em prioridades a longo prazo: lançamento de sites noutros idiomas que não o inglês, teste de uma nova aplicação e recrutamento de novos funcionários.
As novas plataformas internacionais lançadas em França, Alemanha, Espanha e Itália geraram um volume de negócios de 985 mil libras (1,17 milhões de euros) durante os seus primeiros meses de atividade. A Lyst lançou estes quatro novos sites durante o exercício, após ter registado bons resultados nos seus principais mercados - Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Austrália.
Durante o exercício, a empresa também nomeou Bradley Horowitz, executivo sénior na Google, para o seu conselho de administração.
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