Guia JeansWear
16 de dez. de 2015
Mudanças no ajuste elevam vendas de denim da C&A Europa
Guia JeansWear
16 de dez. de 2015
Aumento nas vendas de negócios do denim nas coleções feminina (17,4%) e adulto (7,8%) em relação ao ano de 2014; e na comparação com as previsões estimadas para o ano vigente. Assim caminham os resultados no volume de negócios realizado pela C&A Europa.
De acordo com a diretora de projetos de design estratégico, Helen Walczak, os números não são mera coincidência: o resultado bem-sucedido é um mérito do sortimento em denim e da escolha assertiva dos ajustes interpretados no material.
"Decidimos relançar o nosso programa de denim de adulto porque o material é um dos produtos onde o ajuste é mais crítico. É muito subjetivo: todas as mulheres têm um ponto de vista diferente do que pretendem do jeans, por isso sabíamos que, se conseguíssemos fazer isto bem, teríamos resultado", comenta Helen, antecipando que a marca ficou "entusiasmada com os resultados".
Entre as mudanças envolvidas, a companhia realizou a redefinição das formas do corpo do núcleo de clientes das três marcas: Canda, Yessica e Clockhouse. Para todas, houve classificações e ajustes para cada intervalo de tamanho, desenvolvimento de novos moldes e divulgação das mudanças para equipas de design, desenvolvimento e núcleos de 'sourcing'. Cerca de 60.000 corpos europeus foram 'escaneados', representando o cliente alvo nos 21 países onde a C&A atua.
O saldo positivo desse trabalho realizado no tempo recorde de menos de um ano fica ainda mais impressionante, levando-se em conta o tamanho do desafio; já que as três marcas principais são pensadas para grupos etários e perfis de consumidores diferentes, espalhados em 21 países europeus, 1.575 lojas, retalho em linha, e nove países não comunitários.
A retalhista produz anualmente mais de 500 milhões de unidades de vestuário e calçado para homem, senhora e criança, para clientes entre os 17 e 70 anos, sendo a maior consumidora de algodão orgânico do mundo.
Outro aspeto essencial para o sucesso do projeto foi a decisão de alinhar a C&A, o mais cedo possível, às novas normas e ajustes. Com cerca de 40% dos itens vendidos em linha e em loja física devolvidos em função de ajustes de 'fit'. A reformulação consistente da modelagem representou uma forma da retalhista recuperar o dinheiro investido.
Além disso, a comunicação de tais mudanças ao consumidor como parte do projeto culminou na adoção do esquema de certificação de ajuste de qualidade relacionado à modelagem, intitulado 'Certificado de Ajuste Preciso Consistente da Alvalon'. Tal logotipo, uma espécie de 'ISO', consta tanto nas vitrinas quanto na linha de vestuário, e aos poucos será estendido às linhas masculina e infantil.
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