Mulberry lança coleção de couro com baixo teor de carbono em parceria com Muirhead
À medida que a sustentabilidade se torna ainda mais importante para as empresas de luxo e para os seus clientes, a Mulberry revelou, na segunda-feira (22 de novembro), uma coleção de malas feitas a partir de couros com o mais baixo teor de carbono do mundo.
Os sacos de edição limitada foram produzidos em parceria com a Muirhead (uma das fábricas de curtumes mais antigas da Europa e membro do Scottish Leather Group) e incluem o Soft Small Amberley Satchel que foi "atualizado aqui com uma abordagem holística da sustentabilidade".
O lançamento liga-se ao Made to Last Manifesto que a Mulberry lançou no início deste ano com a coleção a ser "criada no Reino Unido com um modelo pioneiro de cadeia de fornecimento 'farm to finished product' super local e super transparente, marcando um compromisso ousado com a transparência e a rastreabilidade".
O que isto significa na prática é que todas as peles em bruto foram obtidas na Grã-Bretanha e na Irlanda, bem como curtidas, tratadas e acabadas pela Muirhead no seu local de produção de couro fora de Glasgow e produzidas nas fábricas de Somerset da Mulberry neutras em carbono.
A empresa disse que a Muirhead foi crucial para o processo, uma vez que produz o couro com a menor intensidade de carbono do mundo a 1,1kg de CO2 por pele, "tornado possível através da construção de relações estreitas com agricultores locais, utilizando a sua planta pioneira de energia térmica, que gera calor a partir de resíduos, e maximizando a utilização de água através da filtragem e reciclagem de 40% das águas residuais de volta para a produção de couro".
A nova parceria "representa o futuro da Mulberry, estabelecendo um compromisso ambicioso para transformar o negócio num modelo regenerativo e circular, abrangendo toda a cadeia de fornecimento, do campo ao guarda-roupa e estabelecendo um plano que pode ser replicado com uma rede de parceiros de confiança, sustentando a sua ambição de atingir a emissão líquida de carbono zero até 2035".
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