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Portugal Textil
Publicado em
4 de out. de 2018
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6 Minutos
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Mulher assume lado street

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Portugal Textil
Publicado em
4 de out. de 2018

Numa altura em que o streetwear está a assumir um peso maior no guarda-roupa feminino, as direções do WGSN para a primavera-verão 2020 sublinham a importância dos básicos, a casualização do vestuário de trabalho e as mudanças de valores na China.


Os básicos complementam o gosto individual e constituem uma fonte sustentável de rendimentos para as marcas, que devem apostar na qualidade dos mesmos, de acordo com o WGSN. A moda tornou-se mais uma questão de estilo pessoal do que movimentos reacionários criados pelas grandes casas de moda. O foco em básicos premium tem dado resultados para marcas como a Mansur Gavriel.

Tal como na moda masculina, as regras tradicionais do vestuário de senhora estão a ser quebradas, com uma maior mistura entre peças clássicas com artigos de streetwear que refletem a afinidade e confiança da mulher moderna com novos conceitos de estilo. As millennials mais velhas e a Geração X estão interessadas em artigos de streetwear, mas querem distinguir-se das mulheres mais jovens vestindo-se de forma mais sofisticada. O denim e a alfaiataria são ingredientes-chave, enquanto artigos customizados acrescentam fluidez e um toque casual.

Embora a indústria da moda esteja habitualmente focada nas gerações mais jovens, as faixas etárias mais velhas têm cada vez mais poder de compra e são mais leais às marcas e ao estilo que se adequam à sua personalidade, corpo e modo de vida. Segundo o WGSN, deve ser dada prioridade à fiabilidade, flexibilidade e serviço à consumidora antes, durante e após a venda para fidelizar as clientes. Exemplo disto é a concept store Local da Nordstrom, que não tem inventário mas oferece serviços como customização e styling pessoal, funcionando ainda como ponto de recolha e devolução de encomendas online.

O vestuário de trabalho, nomeadamente o usado no escritório, continua em evolução, juntando tanto o estilo como o conforto para as mulheres contemporâneas. Designers como Phoebe Philo ajudaram a redefinir as noções de clássicos ao injetar uma certa casualidade que é atrativa para as mulheres trabalhadoras, que têm vindo a aumentar em número na Europa, EUA e Ásia. Os blazers são adornados com cordões na cintura e as saias-lápis são assimétricas ou plissadas para facilitar os movimentos e fazerem uma transição fácil do trabalho para momentos de lazer pós-laboral.

Para os produtores e retalhistas que trabalham com o mercado chinês, é importante perceber que as consumidoras do Império do Meio já não se contentam apenas com as marcas e logótipos, exigindo também qualidade e preços mais acessíveis. Numa altura em que a consumidora se distancia das compras além-fronteiras para adquirir mais produtos no país, está a surgir um novo segmento médio. As chinesas procuram agora especialistas em determinadas categorias que sejam capazes de criar os artigos com a melhor qualidade, independentemente da nacionalidade.

Paleta em tons vibrantes

A gama de cores para a primavera-verão 2020 assume a energia e as tonalidades vivas características da estação estival.

O magenta, mais forte do que o rosa, cuja popularidade tem estabilizado, é uma das tonalidades em destaque na tendência Code Create, juntamente com o laranja avermelhado, o verde escuro e o rosa pálido.

Os tons médios reconfortantes constituem a paleta de cores da tendência Designing Emotion. O amarelo-torrado será importante para todos os segmentos de mercado, enquanto os castanhos vão ganhar relevância nos mercados contemporâneo e de luxo. O azul forte (17-4435 TCX no Pantone) vai ser especialmente marcante para o design de vestuário contemporâneo e para ocasiões especiais.

O verão em todo o seu esplendor e colorido está presente nas propostas de cores da tendência Empower Up!, inspiradas na cultura do surf dos anos 80 e em cidades à beira mar como Miami, Sydney, Los Angeles e Cidade do Cabo. O verde-menta, laranja-meloa, amarelo-limão e o cássis (cor de vinho entre o roxo e o rosa) fazem parte dos tons obrigatórios.

A sustentável leveza dos têxteis

A subtileza feminina traduz-se em têxteis leves e suaves para a primavera-verão 2020. Torções ultrafinas e filamentos macios compõem os fios da estação, que assumem, por vezes, um aspeto crepe delicado. As misturas de fibras são simples para permitir uma fácil reciclagem no final da vida útil do produto. Da mesma forma, a preferência será dada a matérias-primas sustentáveis e orgânicas, nomeadamente algodão, seda, lã merino, caxemira e linho.

A criatividade exacerbada vai impulsionar novas cores e misturas de fibras, com os fios a incluírem resíduos têxteis industriais. Serão integrados efeitos de cor vibrantes nos fios, recorrendo a torções coloridas, nós exagerados e efeitos de estamparia para atualizar os designs estivais. Tecidos que mudam de cor assumem nuances de pérola subtis em tons pastel.

Organzas e chiffons com aspeto de gaze fazem parte das direções apontadas pelo WGSN, sobretudo com aplicação em vestidos e tops, assim como tecidos segunda-pele em micro-rede e com construções celulares, maleáveis e respiráveis. Jacquards a lembrar a tapeçaria evocam uma qualidade romântica, incluindo riscas acetinadas e designs florais delicados. Tal como no vestuário masculino, as riscas e xadrezes são importantes nas tendências da moda feminina da estação quente de 2020.

As pregas ondulantes com fios delicados vão beber inspiração à botânica. Têxteis enrugados inovadores, com filamentos metalizados, gravação a quente ou inclusão de elastano deverão fazer parte das propostas, enquanto os tecidos 3D irão tornar-se mais leves. Texturas seersucker e fios crepe acrescentam movimento, com as texturas amarrotadas e os toques macios a criarem um aspeto vintage. Os clássicos essenciais, como tecidos impermeáveis para gabardines, algodões utilitários e lã penteada superfina para vestuário formal, tornam-se mais suaves ao tato, semelhante a camurça, e à visão. Os insufláveis das piscinas inspiram tecidos sintéticos com aspeto borrachoso que são naturalmente protetores dos elementos.

Malhas orgânicas e relaxadas

Inspiradas na natureza, as malhas para o vestuário feminino da primavera-verão 2020 assumem como característica essencial o conforto. As malhas são transformadas em segundas-peles, com zonas de compressão específicas, ribs, redes celulares e transparências delicadas. Macramé, crochet e malhas abertas conferem uma rusticidade moderna em fios com aspeto natural.

As malhas da estação exploram ainda o potencial de cores, texturas e formas poluídas, esbatidas e corroídas, para uma atratividade alternativa e pouco óbvia. Outra opção passa por utilizar fios e texturas elementares, orgânicos e sem tingimento, a pensar num futuro mais sustentável. Adotar uma abordagem circular, através da reutilização ou reciclagem de fibras, fios ou materiais, torna-se quase uma obrigatoriedade.

As malhas metálicas evoluem com uma iridescência líquida ou aspeto holográfico, graças à utilização de filamentos space-yed, fios metalizados e foiles brilhantes. Riscas e jacquards clássicos são elevados através de uma paleta de cores casual mas sofisticada. As férias de verão inspiram um estilo descontraído e ligeiro, com as plantas tropicais a inspirarem não apenas as cores, mas também as texturas e os acabamentos.

As estruturas das malhas são ditadas pela natureza, combinando pregas orgânicas com rendas para uma dimensionalidade leve e espumosa. Fios macios e a combinação de diferentes pontos fazem igualmente parte das tendências, assim como a fusão da moda e do athleisure, que resulta em vestuário de malha com blocos de cor, riscas e estruturas em rede.

 

 

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