Agência LUSA
26 de set. de 2013
NYSE Euronext Lisbon e Associação Têxtil querem mais empresas cotadas na bolsa
Agência LUSA
26 de set. de 2013
Lisboa – A gestora da bolsa portuguesa, NYSE Euronext Lisbon, e a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) assinaram hoje um protocolo de cooperação com o objectivo de incentivar e apoiar a entrada de novas empresas em bolsa.
No âmbito da parceria firmada, as duas entidades vão promover ações junto de sociedades ligadas ao setor têxtil e de vestuário que estejam interessadas em aceder "de forma simplificada" à bolsa para obter financiamento, diversificar a estrutura acionista ou colocar dívida, lê-se num comunicado divulgado.
Por seu turno, a ATP informará os seus associados sobre esta opção de financiamento. Após a selecção das sociedades, e no pressuposto que estas sociedades preencham condições para uma admissão ao mercado de capitais, a bolsa apoiará a preparação das empresas para os presentes efeitos, designadamente fazendo as diligências necessárias junto de consultores especializados.
"O acesso a financiamento e, em particular, o acesso a capital, são elementos imprescindíveis para as empresas portuguesas poderem enfrentar os constrangimentos e aproveitar as oportunidades com que se deparam. As opções possíveis através do recurso ao mercado de capitais, podem e devem ocupar um maior espaço nas soluções adoptadas pelas empresas", afirmou Luís Laginha de Sousa, presidente da NYSE Euronext Lisbon. O responsável reforçou que "a bolsa portuguesa continua fortemente empenhada em promover o desenvolvimento do mercado de capitais, em estreita colaboração com todas as entidades que se revejam nesse objectivo".
Já Paulo Vaz, diretor geral da ATP, realçou que "a capitalização das empresas é uma das prioridades atuais do setor, de modo a tornar este cada vez mais competitivo e concorrencial à escala global. Face à situação conjuntural em que se torna cada vez mais difícil o acesso ao crédito bancário em condições suportáveis, as empresas têm de procurar alternativas para se financiarem e o recurso ao mercado de capitais é uma opção cada vez mais atrativa e que não está apenas reservada a empresas de grande dimensão". Ainda segundo o líder da ATP, "este protocolo pode permitir que algumas empresas da fileira moda portuguesa possam ganhar o músculo suficiente para inclusivamente incrementarem a sua ambição de se expandirem, não apenas no mercado doméstico, mas sobretudo no mercado global, tendo em conta a vocação exportadora que a todas geralmente assiste”.
Este protocolo de cooperação surge após o lançamento da EnterNext em Portugal, a subsidiária criada pelo Grupo NYSE Euronext especialmente vocacionada para apoiar as Pequenas e Médias Empresas (PME) a financiarem-se por esta via. A Bolsa Portuguesa dispõe de três mercados distintos (mercado regulamentado, Easynext Lisbon e o Alternext) para as empresas portuguesas admitirem as suas ações.
Foto: FIAB | Divulgação
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