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AFP-Relaxnews
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
5 de nov. de 2019
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3 Minutos
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Natura & Co quer tornar-se uma gigante verde

Por
AFP-Relaxnews
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
5 de nov. de 2019

A brasileira Natura & Co está prestes a tornar-se a quarta maior empresa de cosméticos do mundo, com o desafio de "conciliar progresso económico e proteção do meio ambiente" num país vítima do desmatamento, como afirma o seu CEO, João Paulo Ferreira.



O diretor executivo acredita que uma das principais razões para o sucesso da Natura é a grande riqueza da biodiversidade no Brasil, especialmente na Amazónia, onde o grupo estabeleceu alianças com comunidades locais para extrair essências naturais.

"A Amazónia é um património mundial. Temos a sorte de ter acesso, porque grande parte dessa floresta está no Brasil", diz o CEO, que recebeu a AFP na sede do grupo, perto de São Paulo, capital económica do país. A Natura “tem mostrado que é possível conciliar progresso económico e proteção ambiental", afirma João Paulo Ferreira.
 
Declarações nada triviais no âmbito controvérsia sobre a política ambiental do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro. Este famoso cético das mudanças climáticas causou muita controvérsia devido à sua intenção de promover a expansão das atividades de agronegócio e mineração na Amazónia, onde o desmatamento e os incêndios aumentaram bastante nos últimos meses.

"Esperamos que, quando esse momento de polarização passar, consigamos promover o diálogo" entre o governo, os proprietários de terras, as comunidades tradicionais e as ONGs, acrescenta João Paulo Ferreira.

 
"Dilema permanente"
 
O diretor da Natura estima que as atividades da empresa tenham protegido 1,8 milhão de hectares na Amazónia, "quase metade da Holanda". Como exemplo, a ucuba, fruto de uma árvore amazónica conhecida como noz-moscada macho (Virola surinamensis), encontrada na composição de muitos dos produtos do grupo. Segundo o executivo, a colheita deste fruto triplicou a renda das comunidades locais sem a necessidade de cortar árvores. "Isso mostra que é possível criar riqueza mantendo a floresta em pé", insistiu.
 
Para Paulo Branco, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), "a Natura enfrenta um dilema permanente: como manter uma lógica de crescimento consistente, respeitando os ecossistemas e comunidades locais?". Este considera a Natura uma "empresa pioneira" no Brasil. O fundador da Natura, Luis Seabra, abriu a sua primeira loja em 1969 e o grupo cresceu com um modelo de venda direta. Luis Seabra tornou-se um dos homens mais ricos do Brasil e a Natura & Co estabeleceu-se em 73 países, com 32 mil funcionários, 6600 dos quais no Brasil.

 
Expansão internacional
 
Em 2018, o grupo registou uma faturação de 13,4 mil milhões de reais (cerca de 3,3 mil milhões de euros), um aumento de 35% em relação ao ano anterior. No entanto, o lucro líquido caiu 18%, para 584,4 milhões de reais, principalmente devido à absorção da dívida da britânica The Body Shop, adquirida em 2017. Em maio deste ano, a Natura também adquiriu outra marca icónica, a americana Avon.
 
Quando essa transação for aprovada pelos acionistas de ambos os grupos e pelas autoridades da concorrência, a Natura & Co tornar-se-á a quarta maior empresa de cosméticos do mundo, atrás apenas do grupo francês L'Oréal, da americana Procter & Gamble e da anglo-holandesa Unilever.
 
Uma expansão aplaudida pelos investidores da Bolsa de Valores de São Paulo: o preço das ações do grupo brasileiro duplicou num ano. "Há dez anos, 95% dos nossos negócios estavam no Brasil. Mas, durante a última década, registámos um forte crescimento na América Latina e um terço das nossas atividades estão fora do Brasil", afirma o CEO.

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