Nike: vendas e lucros sobem 10% no segundo trimestre

A marca desportiva americana Nike viu o volume de negócios e o lucro líquido saltarem 10% no segundo trimestre do seu exercício fiscal, continuando a beneficiar da sua estratégia de aproximação do consumidor, nomeadamente através da venda direta.

Os resultados foram uma agradável surpresa para os investidores, que fizeram as ações subirem cerca de 7,5% nas transações eletrónicas após o encerramento do mercado.
 
O lucro líquido alcançou os 847 milhões de dólares graças ao forte crescimento das vendas e a uma melhoria das margens, observou a empresa. O lucro ajustado e reportado por ação, referência em Wall Street, é de 52 cêntimos, melhor do que os 46 cêntimos esperados pelos analistas.

A margem bruta aumentou 0,8 pontos percentuais, para 43,8%, já que a marca desportiva conseguiu aumentar os seus preços, melhorar as margens na Nike Direct, compensando um aumento nos custos de produção.
 
O volume de negócios trimestral chegou a 9,4 mil milhões de dólares, dos quais 8,9 mil milhões para a marca Nike. Excluindo as taxas de câmbio, o aumento do volume de negócios foi de 14%.
 
Na Europa, as vendas cresceram 8%, para 2,13 mil milhões de dólares, mas excluindo os efeitos cambiais o aumento teria sido de 14%. Na América do Norte, que continua a ser o maior mercado da Nike, as vendas subiram 9% para 3,78 mil milhões de dólares.
 
Na China, as vendas dispararam 26% (+31% excluindo a flutuação cambial), para 1,54 mil milhões de dólares, e na zona Ásia-Pacífico e América Latina as vendas aumentaram apenas 2%, para 1,3 mil milhões de dólares. Excluindo o efeito cambial, teriam aumentado 15%.