
Anaïs Lerévérend
31 de jan. de 2014
No final, o Who’s Next viu a sua visitação crescer um ínfimo 1%

Anaïs Lerévérend
31 de jan. de 2014
Encontrar uma dinâmica mais favorável depois de várias edições apresentando retração: esta era a esperança na véspera do salão Who’s Next, que decorreu no Paris Expo Porte de Versailles, de 25 a 28 de janeiro. Na verdade, ecos positivos se fizeram ouvir de novo nos corredores. E quanto à visitação, os números chegaram ao azul... por pouco. Na realidade, foi de apenas 1% o avanço na visitação verificada no salão, que alcançou um número total de 58.232 visitantes.

Este retorno ao crescimento foi puxado pelos Franceses, que representaram 64% da visitação e que se mostraram 3,6% mais numerosos que na edição de inverno de 2013. Logicamente, foi o contingente estrangeiro que freou o retorno ao azul. A Europa (fora França), que contou com 26% dos visitantes, registou um recuo de 1%.
Pontos positivos: a Itália se fez de novo um pouco mais presente no salão (+4%), assim como a Espanha (+10%), a Bélgica (+11%) ou ainda a Alemanha (+9%). Pelo contrário, o contingente britânico apresentou um forte recuo (-20%), assim como os turcos (-15%).
Mas foi principalmente a Ásia que freou o desempenho internacional do salão, em especial com um país do top 5, o Japão, o qual enviou 18% menos visitantes. Embora menos quantitativamente representados dentre os visitantes, a China e a Coreia do Sul também fecharam com um recuo de 32% e 17% respetivamente.
Sempre um grande exportador, a América do Norte também apresentou recuo, com uma presença 8% inferior à do ano passado. O Médio Oriente, pelo contrário, trouxe um avanço de 5% dentre os visitantes do salão. Já entre as pequenas delegações, a África e a Oceania ficaram com -23% e -12% respetivamente.
As impressões recolhidas junto aos expositores foram, ainda assim, mais positivas, apesar das disparidades entre os pavilhões. Classicamente, em matéria de pronto-a-vestir, por exemplo, o pavilhão Fame foi muito mais frequentado que os pavilhões 7.1 e o 4, mas as marcas estavam, de uma maneira global, mais ativas comercialmente que no inverno de 2013. Uma edição que foi marcada, em particular, por um recuo de 17% na frequência francesa por conta, entre outras coisas, das nevascas que atingiram a região no período.
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