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AFP-Relaxnews
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Helena OSORIO
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23 de jun. de 2020
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Número do dia: 101 Relógios Cartier vão a leilão em julho em Genebra

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AFP-Relaxnews
Traduzido por
Helena OSORIO
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23 de jun. de 2020

Este verão, a atenção dos colecionadores de relógios e jóias e dos aficionados em Art Déco de todo o mundo, estará centrada no Four Seasons Hotel des Bergues, em Genebra, onde a casa de leilões Christie's irá realizar uma exposição e venda única e fascinante, em julho.

Nada menos que 101 relógios raros que cobrem mais de oito décadas de produção, na Cartier, vão ser expostos antes de serem vendidos num leilão online que decorrerá de 7 a 21 de julho do corrente ano.


Genebra será palco de uma exposiçãode relógios raros da Cartier, em julho


A partir de 7 de julho, 101 relógios raros, incluindo alguns dos famosos relógios "mistério" do joalheiro e relojoeiro, Louis-François Cartier, que fundou a marca em Paris, em 1847, serão vendidos com um valor total estimado de 3,9 milhões a 5,7 milhões de francos suíços (3,7 milhões a 5,3 milhões de euros). Os preços estimados para os lotes individuais começam em 8.000 francos suíços (cerca de 7.500 euros).

Os relógios Cartier, as jóias e as peças de alta joalharia, há muito que são objecto de fascínio pela sua extraordinária delicadeza e precisão, pelo design espectacular, pela história e pela realeza que os tem usado. Mas, e os relógios, que muito contribuíram para a fama da casa de luxo francesa? Os conhecedores conhecem a história de como um destes preciosos objectos se tornou o ponto de partida para a agora lendária Coleção Cartier.

A próxima venda traz à luz a intensa colaboração entre Louis-François Cartier e o mestre relojoeiro, Maurice Coüet, no início do século XX (1927), que "ajudou a cimentar a reputação da Cartier como o principal fabricante de objectos de joalharia", como aponta a Christie's no seu guia para o leilão.


Coleção privada da Cartier - Instagram @cartier


Inspirado no trabalho do mágico ilusionista Jean Eugène Robert-Houdin, Maurice Coüet criou inúmeras peças cativantes e encantadoras, entre elas os famosos relógios "mistério", caracterizados por mostradores transparentes e mecanismos que se escondiam nas suas molduras. Em 1973, deu-se a aquisição da joalharia no mercado da arte de um destes relógios históricos que a própria marca tinha feito meio século antes, que se tornou o ponto de partida para a célebre Coleção Cartier, que hoje inclui cerca de 1.500 peças.

Os 101 relógios serão expostos ao público, a partir do dia 17 de julho, no Four Seasons Hotel des Bergues, em Genebra.
 

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