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O 38.º Festival de Hyères será presidido por Charles de Vilmorin e Alan Crocetti
É uma edição sob o signo da juventude que se anuncia no Festival de Hyères 2023. O concurso de criação jovem optou, de facto, por confiar este ano a presidência dos seus vários júris a três jovens nomes da cena da moda e da fotografia. Ou seja, Charles de Vilmorin para a categoria de moda, Alan Crocetti para a categoria de acessórios e Luis Alberto Rodriguez para a categoria de fotografia.
O anúncio foi feito na noite de quarta-feira (25 de janeiro), no Musée des Arts Décoratifs em Paris. Por esta ocasião, o fundador e diretor geral do evento, Jean-Pierre Blanc, lançou oficialmente a 38.ª edição do Festival International de Mode et de Photographie de Hyères, que terá lugar de 12 a 15 de outubro, anunciando os finalistas selecionados e a composição dos júris. Este é um ano especial para os organizadores, pois o centenário da Villa Noailles, que acolhe o evento, será também celebrado.
Aos 26 anos, Charles de Vilmorin, que teve um aumento meteórico em três anos, é provavelmente o estilista mais jovem a ter sido recrutado para presidir ao júri de moda do famoso concurso. Filho de uma professora de desenho e de um diretor financeiro apaixonado pela moda, o designer francês deu o grande mergulho durante o confinamento na primavera de 2020 com uma primeira coleção de bombers coloridos promovida nas suas redes sociais.
Seis meses mais tarde, em janeiro de 2021, fez a sua estreia com a própria marca recém-lançada na muito selecionada Semaine de la Haute Couture, antes de se encontrar impulsionado em fevereiro de 2021 para a direção artística da maison Rochas. Desde então, multiplicou projetos e colaborações com as suas criações exuberantes e coloridas, inspirando-se num universo caprichoso e de contos de fadas que faz lembrar o mundo da infância.
Alan Crocetti de 37 anos é considerado o designer de joias mais ousado e interessante do momento, conhecido pelas suas criações experimentais e invulgares não relacionadas com a anatomia, tais como as suas famosas joias de gesso de prata a serem colocadas no nariz. Nascido em Goiânia, Brasil, cresceu em Belo Horizonte, onde os pais dirigiam um negócio de meias, antes de se mudarem para a Europa. Depois de passar por Itália, onde viviam familiares, instalou-se em Londres. Frequentou a Central Saint Martins e lançou a sua própria marca em 2014, colaborando com várias marcas como a GmbH, Helmut Lang e mais recentemente a AMI Paris.
No que respeita à fotografia, o Festival de Hyères convocou para presidir a este júri um dos seus antigos finalistas, Luis Alberto Rodriguez de 40 anos, que venceu em 2017 o prémio American Vintage e o prémio do público e da cidade de Hyères. De ascendência dominicana, mas também americana e sueca, o fotógrafo e bailarino nascido em Nova Iorque está agora sedeado em Berlim. Os corpos em movimento, que o fascinam, estão no centro do seu trabalho.
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