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Jornal T
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18 de mar. de 2019
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Oldtrading aposta em marca própria para pré-mamãs

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Jornal T
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18 de mar. de 2019

O nicho de mercado da maternidade é a nova aposta da Oldtrading, empresa famalicense que assume como o seu próximo objetivo apresentar, ainda em 2019, uma marca própria para o segmento pré-mamã e pós-mamã, investindo no lançamento de uma linha de vestuário seamless, em que é especialista.


“Vamos realizar uma operação de marketing bem estruturada. Produzindo para o casual, o sportswear e a modelação, ao criar uma marca para essas áreas, podíamos colidir com os nossos clientes, que já contam connosco. Trabalhando com a maternidade, o pré-mamã e o pós-mamã, reservamos para nós o desenvolvimento dessa área de negócio com a nossa marca”, avança o CEO, Rui Gordalina, citado pelo Famalicão Made In.

A Oldtrading foi criada em 2008 a pensar no underwear, mas o sportswear é atualmente a grande aposta da empresa sediada em Vila Nova de Famalicão. Só em 2018, o sportswear cresceu 10%, representando agora cerca de 25% do que se produz na Oldtrading. “Em 2019, acreditamos que vamos conseguir crescer mais 20%”, adianta Rui Gordalina.

No âmbito de um projeto de inovação produtiva em que está envolvida, a Oldtrading adquiriu três novos teares “com características de última geração, preparados para trabalhar com elastano e fios especiais”, adianta ainda o CEO da empresa. Foi um investimento que rondou os 300 mil euros, comparticipados pelo Portugal 2020.

Com 50 trabalhadores, dos quais seis se dedicam exclusivamente ao I&D, a Oldtrading exporta cerca de 95% do que produz, essencialmente para os países nórdicos e para a Europa Central, com exceção da Alemanha, mercado que a empresa quer conquistar.

Uma das armas para potenciar as exportações é a aposta na sustentabilidade. A pensar nisso, desenvolveu recentemente duas fibras sintéticas inovadoras: uma reciclável e outra biodegradável.

Outro objetivo para 2019 é crescer em volume de negócios. “Queremos continuar o caminho de incorporação de clientes com produtos técnicos. Em 2018 atingimos os 800 mil euros em produtos técnicos, e acreditamos que, este ano, vamos talvez atingir um milhão de euros” só naquele segmento específico, conclui Rui Gordalina.

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