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Por
Reuters API Fashion
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
28 de fev. de 2023
Tempo de leitura
2 Minutos
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Os fabricantes portugueses de calçado repensam modelos de negócio reciclando com o Green Pact

Por
Reuters API Fashion
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
28 de fev. de 2023

O operário da fábrica pega em alguns pares de sapatos gastos e alimenta com eles máquinas que os cortam e esmagam e os transformam em "eco borracha" como parte de um pacto verde na indústria do calçado em Portugal.


As empresas não sustentáveis devem pagar mais para lidar com os seus resíduos e é necessária "legislação clara" para evitar a lavagem verde - Reuters


A borracha é então transformada em solas recicladas e outros produtos vendidos pela Bolflex – um dos 120 fabricantes portugueses de calçado que assinou o pacto verde na passada sexta-feira para reduzir para metade as emissões do sector até 2030 – e pelos seus clientes.

A empresa também recicla resíduos de borracha das suas solas, uma operação que diz poupar cerca de 1 milhão de euros (1,05 milhões de dólares) por ano.

"Deitávamos fora, enterrávamos, enviávamos para um aterro cerca de 300 toneladas de materiais por ano", disse o diretor de vendas, Pedro Saraiva, na fábrica de Felgueiras, no norte de Portugal.

O "pacto verde do calçado" de sexta-feira foi elaborado pela Associação Portuguesa do Calçado, representando empresas do terceiro maior produtor de calçado da Europa, depois de Itália e Espanha. Mais de 90% da sua produção é exportada, disse a associação APICCAPS.

As empresas assinaram 10 compromissos, mormente sobre eficiência energética, conceção de produtos e embalagem, e seriam auditadas independentemente, revelou à Reuters, Paulo Gonçalves da APICCAPS.

Outro signatário, a marca de calçado Ambitious, planeava obter material reciclado em cerca de metade dos seus sapatos até 2025, como referiu o diretor de Marketing, Miguel Vieira.

"Os novos produtos e tecnologias vieram muitas vezes com uma etiqueta de preço mais elevado do que os produtos mais antigos e não sustentáveis", frisou Saraiva e Vieira.

"As pessoas estavam ainda mais propensas a comprar a opção mais barata disponível e uma mudança no comportamento do consumidor e das empresas estava ainda a cinco ou 10 anos de distância", disse ainda Saraiva e Vieira.

O Comissário Europeu do Ambiente, Virginijus Sinkevicius, informou a Reuters de que o apoio do governo era crucial para acelerar o processo.

As empresas não sustentáveis deveriam pagar mais para lidar com os seus resíduos e era necessária "legislação clara" para evitar a lavagem verde, acrescentou. "Aqueles que realmente vão essa milha extra (em) inovação, assegurando que o seu produto possa ser reciclado, reposto, reutilizado... (devem) ser incentivados", concluiu.
 

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