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8 de set. de 2022
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Países Baixos isolam Portugal como mercado prioritário

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Jornal T
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8 de set. de 2022

“Proximidade, flexibilidade, experiência e alta qualidade”. São estas quatro qualidades que levam Max Attermeyer, Product Managerand Sustainability Strategist holandês, a isolar a indústria têxtil portuguesa como ideal para os clientes do seu país.



Falando no âmbito da Modtissimo Talk dedicada ao tema ‘The future of fashion and textile is ciurcular’, Max Attermeyer foi claro ao afirmar que os setores neerlandês e português têm tudo a ganhar se promoverem a aproximação mútua.

Desde logo porque a questão da proximidade deixou de ser apenas uma forma de reduzir custos, mas também porque, no caso português, essa proximidade quer dizer acesso a uma fileira que tem na circularidade e na sustentabilidade duas fortes âncoras. Que também elas, recordou, encerram um racional de negócio que já não é apenas de nicho.

A isto junta-se, na opinião do especialista holandês, o facto de a fileira nacional aliar ainda à alta qualidade da produção uma flexibilidade que lhe permite resposta em tempo útil às solicitações dos seus clientes.

No mesmo sentido foi a intervenção de Marina Toeters, a holandesa que é cofundadora da Fashion Tech Farm, um estúdio e incubadora de produção para moda inovadora e sustentável. Sendo esta vertente da produção já praticamente uma obrigação – muito mais, por isso, que uma opção – a aliança entre os dois países beneficiará de cada um deles. E permitirá uma resposta mais eficaz a um mercado, o da sustentabilidade, que está em vias de crescimento.

A presença daqueles dois responsáveis no Modtissimo resulta do facto de os Países Baixos serem o país convidado do certame – uma iniciativa que juntou à Selectiva Moda a embaixada neerlandesa em Lisboa, a RVO (Netherlands Enterprise Agency) e a AEP.

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