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18 de jun. de 2020
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Para a Chanel o sector do luxo levará dois anos a recuperar

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Reuters API
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
18 de jun. de 2020

A indústria do luxo vai sentir as consequências da crise do coronavírus COVID-19, durante os próximos dois anos, se não mais, disse quinta-feira (18 de junho) o diretor financeiro da Chanel, Philippe Blondiaux, alertando que as receitas e os lucros da marca de moda francesa, para 2020, seriam significativamente afectados.



Até agora, a Chanel não deu detalhes sobre o deslize nas vendas deste ano.

Mas, os próximos 12 a 18 meses seriam particularmente difíceis, disse à Reuters o chefe das suas finanças, Philippe Blondiaux, acrescentando que uma forte recuperação nos países onde as lojas do grupo reabriram não poderia compensar a falta de viagens internacionais.

Note-se que a Chanel que é conhecida pelos seus fatos de tweed, bolsas acolchoadas e perfume n.º 5, é uma das maiores marcas de luxo do mundo ao lado da Louis Vuitton da LVMH.


Chanel - primavera-verão 2020 - Alta Costura - Paris - © PixelFormula


"Prevemos que o ambiente externo continuará a ter um impacto negativo no sector do luxo durante pelo menos os próximos 18 a 24 meses", afirmou o executivo numa entrevista, por telefone, após o grupo ter reportado um crescimento de 13% nas vendas comparáveis para 2019.

(Reportagem de Silvia Aloisi, Editng de Sarah White)
 

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