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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
10 de set. de 2018
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5 Minutos
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Para o seu 50º aniversário, Ralph Lauren pede um sonho americano mais inclusivo

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
10 de set. de 2018

Ralph Lauren marcou um "home run" com seu incrível desfile de moda apresentado no Central Park, em comemoração aos 50 anos da marca.


Ralph Lauren - primavera-verão 2019 - Moda Feminina - Nova Iorque - © PixelFormula


O desfile também foi um chamado para o acolhimento e a inclusão: aceitar os imigrantes e respeitar todas as culturas. Um discurso feito pelo homem que é, sem dúvida, o mais importante estilista da América do Norte.

Vestido com o seu clássico blazer Wasp e jeans desgastados, Ralph veio saudar o público de mãos dadas com um rapaz negro com dreadlocks. A conter as lágrimas, teve dificuldades em caminhar pela passarela enquanto era ovacionado pelo público.

Foi um desfile espetacular, que teve a presença de várias celebridades. Hillary Clinton veio prestar homenagem, enquanto Oprah Winfrey propôs um brinde com um discurso maravilhoso e espirituoso. Muitas estrelas de cinema e artistas como Bruce Springsteen posaram com Ralph, enquanto Jessica Chastain bebia uma bebida com Imogen Poots, Tom Hiddleston conversava com Pierce Brosnan e Hillary Clinton conversava com Tony Bennett.

"Olá, o meu nome é Oprah. Gostaria de fazer um brinde a Raph Lauren. Que triunfo poder sintetizar 50 anos de moda extraordinária em meia hora. A verdadeira razão de estarmos todos aqui não é o desfile: é celebrá-lo, Ralph Lauren, por estes 50 anos a imaginar os nossos sonhos, estimular as nossas ambições, criar valores e significado ao glamour. A sua história é também a nossa. O fato de você, uma criança do Bronx, ter sido capaz de criar maxi-gravatas e não as deixar ser levadas pela Bloomingdale's! E de ter criado uma empresa global!", disse Oprah Winfrey, entre risos e aplausos.

O desfile foi apresentado no esplendor de Bethesda Terrace e os seus famosos azulejos, no coração do Central Park, entre inúmeros arcos neoclássicos e uma passarela em tapete desgastado, perfeitamente coerente com os leitmotivs que foram o ADN da Ralph Lauren: nobreza desbotada e elegância desalinhada.

Lauren abriu o desfile com um look que por si só incorpora o seu design de moda triunfante: o otimismo americano, que abraça tanto as suas diversas raízes como os mais recentes imigrantes. Uma camisa xadrez ligeiramente desgastada com um vestido prateado sexy, e um cinto de cowboy do Novo México, combinado com botas com estampado de leopardo.

Só na Ralph Lauren se pode encontrar um vestido justo de veludo com um cardigan largo desleixado e chapéu. Ou belas saias de patchwork de veludo com chapéus de guerreiro Sioux. Nenhum outro estilista conseguirá reproduzir a mistura única de opulência e descontração, peças étnicas e estilo patrício proposta por Ralph.

Para os homens, mantas de patchwork em calças de motoqueiro de couro, ou sobretudos e casacos xadrez complementados por calçado desportivo ou de veludo para um jantar chic. Muitos fatos de treino continham o logótipo Class of 67, referindo-se ao ano em que vendeu a sua primeira coleção de gravatas.

Ralph Lauren também integrou as suas linhas Polo e Ralph Lauren Sport no desfile. À medida que este avançava surgiam modelos acompanhados por crianças, muitas delas de outras raças, raízes ou origens.

Sem dúvida, este elenco composto de jovens, velhos, negros, brancos, latinos, asiáticos, africanos, entre outros, foi uma escolha muito política, uma resposta inclusiva à vulgaridade ridícula que prevalece hoje em dia em Washington. O atual presidente não foi mencionado uma vez sequer, como se o seu nome fosse um palavrão.

O desfile contou com a presença de inúmeros estilistas: Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Diane Von Furstenberg, Tory Burch, Michael Kors, Donna Karan e John Varvatos. "Não se trata apenas de roupa, mas de um discurso que era importante ser feito”, disse Diane Von Fürstenberg, enquanto Tommy Hilfiger acrescentou: "Uma coleção esplêndida. Gostei de todas as peças e concordo com o que Ralph expressou de forma muito clara com este desfile.”

No dia seguinte ao discurso de Barack Obama para denunciar a "política do medo e do ressentimento", foi uma manifestação visual magnífica, através da moda, em favor de um mundo mais inclusivo. Até a banda sonora teve muito a dizer, de She Belongs to Me, de Bob Dylan, à The Jazz Singer, de Neil Diamonds, incluindo um remix de Secret Garden, de Bruce Springsteen, parte da banda sonora do filme Jerry Maguire, de 1996. Todas estas músicas expressam perfeitamente o desejo, o amor e o realismo brutalmente honesto da música americana.

Depois do desfile, cerca de 500 convidados jantaram em mesas repletas de flores, velas, porcelana fina e copos de cristal, enquanto a chuva caía no famoso parque.

A moda pode tratar apenas de roupa, mas assim como todos os esforços criativos, é também uma expressão do nosso tempo. E Ralph Lauren, embora nunca tenha feito uma declaração política direta, resumiu o clima de Nova Iorque, que considera que criar divisões e procurar bodes expiatórios para os problemas atuais não é um comportamento correto.

Em suma, este desfile encarnou com nobreza o sonho americano, em todo o seu otimismo. A Semana da Moda de Nova Iorque lembrou o recente funeral de John McCain em Washington, onde pessoas decentes se levantam para fazer o que é certo.

"O Central Park é Nova Iorque. É onde eu vivo e amo. Eu pensei que é isto que eu faço, esta é a vida de que eu amo fazer parte", disse Ralph Lauren à FashionNetwork.com. "Eu tinha algo a dizer sobre a América. Não se trata de roupa, mas de um espírito, como eu me sinto", acrescentou o designer. "Eu nunca tive um projeto. Eu só sabia que tinha que trabalhar no duro. Eu queria ter o meu negócio e ganhar a vida para poder ter uma família. Só isso. Eu não tinha um plano mestre. Tive sorte. Sou modesto, mas arrogante. Talvez não seja arrogante, mas autoconfiante. Aproveite a noite!". disse o estilista. 

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