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Jornal T
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18 de mai. de 2022
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Paula Borges investe meio milhão em novo segmento do negócio

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Jornal T
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18 de mai. de 2022

A empresa portuguesa Paula Borges acaba de fazer um novo investimento de meio milhão de euros em maquinaria, software e hardware com o intuito de acompanhar as mais recentes inovações na área da confeção de vestuário de luxo. Reconhecida internacionalmente pelo detalhe com que trabalha os tecidos, a empresa está agora também capacitada para confecionar malhas sofisticadas, que abrem uma nova frente de oferta.


Paula Borges investe meio milhão em novo segmento do negócio


O ano ainda não vai a meio, mas as perspetivas são já as melhores para a empresa de confeção de vestuário de luxo, que, à custa dos novos investimentos, espera um substancial crescimento da faturação já em 2022. “Investimos este ano em nova maquinaria que, entre outras coisas, é capaz de trabalhar malhas sofisticadas, algo que não fazíamos até então. A experiência começou com um cliente e hoje temos já vários que nos pedem, para além dos tecidos, artigos em malha de alta qualidade”, afirma Paulo Faria, diretor-comercial da empresa com sede na Maia e um outro polo em Baião.

O investimento, acredita Paulo Faria, está já a ser justificado com o incremento de procura a que a empresa tem assistido. “Todos os dias sem exceção nos chegam novos projetos que, infelizmente, não podemos aceitar”, revela o diretor-comercial da Paula Borges, lamentando-se pela atual escassez de recursos humanos no setor da ITV.

Com uma ampla carteira de clientes na Europa, com destaque para os mercados inglês, francês, sueco e recentemente holandês, mas também com bons negócios nos Estados Unidos, a Paula Borges tem atualmente 100 colaboradores – 70 na sede na Maia e 30 no polo de Baião – e produz, em média, 500 peças de vestuário de alta-costura feminina por dia. “O detalhe é algo essencial para nós, há peças que chegam a demorar dois dias a ser produzidas por uma pessoa”, desvenda Paulo Faria, que espera um ano muito positivo para a empresa.

“Fechámos 2019 com um volume de negócios de 2,5 milhões. Este ano, se tudo se mantiver, vamos andar à volta dos 3,5 milhões de euros o que é muito positivo”, remata o diretor comercial da empresa que celebrará em 2023 os 50 anos de existência.

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