Estela Ataíde
10 de out. de 2017
Paulo Azenha em exposição temporária no Museu Nacional do Traje
Estela Ataíde
10 de out. de 2017
A exposição temporária “Paulo Azenha, a criação à flor da pele | o ADN de um itinerário” celebra os 20 anos de carreira do criador português, estando aberta ao público no Museu Nacional do Traje, em Lisboa, entre 11 de outubro e 23 de dezembro.
Além de uma celebração do percurso profissional de Paulo Azenha, a exposição representa ainda o reencontro do estilista com o museu, visto que os caminhos de ambos se têm cruzado ao longo dos anos. Depois de uma exposição, em 2001, na qual mostrou, nas palavras de Clara Vaz Pinto, diretora do Museu Nacional do Traje, “de que eram feitas as linhas mestras da sua criação”, o criador regressa agora com “um olhar singular sobre o seu itinerário no mundo da moda e dos acessórios”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo museu.
Paulo Azenha tirou o curso de moda no IADE (Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing) e, ainda estudante, apresentou a sua coleção outono-inverno 1993/94 na ModaLisboa. O seu percurso profissional inclui cargos como ilustrador nas revistas Coleções, Marie Claire e Elle, editor de moda da revista Notícias Ilustrada e responsável pelo guarda-roupa de várias séries televisivas, telenovelas, peças de teatro e bailados.
Com trabalho reconhecido na área dos vestidos de noiva, em 2006 a sua marca é comprada pelo grupo Penhalta/Pronovias Espanha. Após encerrar o atelier que manteve aberto em Lisboa entre 1996 e 2008, o estilista muda-se para Paris, onde começa a trabalhar no departamento de acessórios femininos da Chanel. Em 2013, cria a marca de calçado feminino Hep’y, que se foca no modelo ballerine.
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