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Helena OSORIO
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13 de abr. de 2020
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Pianoforte Holding defende que "não há crédito fiscal suficiente"

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APCOM
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
13 de abr. de 2020

"A garantia da segurança e saúde dos trabalhadores deve ser uma prioridade para cada empresa. Mas, os custos da operação não podem ser suportados apenas pelos empresários. As escolhas míopes desta classe política dominante estão a colocar milhões de empregos em sério risco", conclui numa nota, Gianluigi Cimmino, CEO da Pianoforte Holding, o grupo que inclui a Yamamay, Carpisa e Jaked.


Carpisa, Yamamay e Jaked no aeroporto de Turim


Como salienta, ainda, Cimmino, as lojas estão fechadas há mais de um mês e a registar dezenas de milhões de perdas. Há 2.500 trabalhadores em situação de despedimento com uma atividade induzida que atinge os 8 mil.

"Se o empregador também tem de suportar os custos relacionados com o fornecimento de equipamento de proteção pessoal, como no nosso caso, estamos a falar de um custo total de 5 milhões de euros. Face a números deste tipo, é evidente que o instrumento de crédito fiscal não pode ser suficiente: É como esvaziar o mar com uma colher de chá". 

Por outro lado, o CEO defende que não é o endividamento junto dos bancos que ajuda as empresas. "Para reiniciar, precisamos de uma poderosa injecção de liquidez, de dinheiro a fundo perdido, que nos permita reavivar a produção", continua. "É necessário recomeçar, mas este governo demonstra não aceitar a economia real do país e o decreto de liquidez, tão articulado, levanta a questão de ser ou não pelo menos erguida (em sentido figurado) a porta do castelo".