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17 de set. de 2019
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Portugal em 6.º lugar no índice de emprego no vestuário

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Jornal T
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17 de set. de 2019

Turquia, Roménia e Itália são as ‘fábricas da Europa’ no que diz respeito ao setor do vestuário – com Portugal a surgir em sexto lugar, depois da Polónia e da Bulgária, segundo relevam os dados mais recentes da agência europeia de estatísticas, o Eurostat.



Os três países do pódio asseguram cerca de 65,7% do total de empregos do setor do vestuário na Europa. Embora nos últimos anos algumas empresas internacionais do setor tenham aproximado a sua produção da Europa, o número de funcionários ainda está muito distante dos dados de 2009 – quando a indústria empregava 1,5 milhão de trabalhadores, revelam os números do Eurostat. Em 2018, havia na Europa cerca de 1,07 milhão de pessoas envolvidas na produção de vestuário, 41,6% a menos que em 2009.

Com uma posição geográfica estratégica, localizada entre a Europa e a Ásia, a Turquia é o maior empregador do setor no continente europeu e um cluster de aprovisionamento nas proximidades. O país emprega 919.600 pessoas no setor.

A Roménia é outro dos centros de confeção de moda da Europa: surge em segundo lugar e o país possui 199.400 funcionários no setor, que tem uma longa história, sendo um dos principais motores da riqueza do país – possui um dos menores custos de mão-de-obra em toda a União Europeia.

O terceiro mercado na Europa é a Itália: o país mediterrânico emprega cerca de 193.800 pessoas e a cidade de Prato e um dos epicentros de roupas de baixo custo na Europa.

Por seu turno, a Polónia e a Bulgária empregam respetivamente 128.500 e 115.600 colaboradores – com este último país a merecer também destaque pelos custos (pouco elevados) da mão-de-obra: pratica salários de 4,4 euros por hora.

Portugal – onde a política de baixos preços e salários já não faz parte dos pressupostos do setor – surge logo a seguir, antes da Alemanha, Espanha, França e Reino Unido.

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