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Publicado em
28 de fev. de 2022
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4 Minutos
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Portugal está a identificar oportunidades de trabalho para refugiados ucranianos nos setores têxtil e do calçado que carecem de mão-de-obra

Publicado em
28 de fev. de 2022

O conflito na Ucrânia já levou mais de 150 mil ucranianos a abandonarem o seu país, havendo estimativas por parte da ONU deste número ascender a cinco milhões. A indústria do calçado em Portugal está disponível para acolher refugiados ucranianos, disse a APICCAPS num comunicado, assim como a indústria têxtil, que tem vindo igualmente a anunciar dificuldades nas empresas por falta de mão-de-obra agravada com a pandemia. Empresas do Vale do Ave como a Lameirinho, Polopiquê e outras, têm conquistado os trabalhadores com prémios. O mesmo acontece no setor do calçado em empresas como a Vapesol ou grupos como o Procalçado. Segundo o jornal digital Dinheiro Vivo, com base nos números oficiais de setembro passado, este último setor perdeu com a pandemia 28 fábricas e cerca de mil empregos.


A Fapomed, na Ucrânia desde 2009, conta com uma área de 5 mil metros quadrados e 300 trabalhadores, tendo custado 7 milhões de euros - Felgueiras Magazine


A Fapomed com fábrica de batas cirúrgicas na Ucrânia, a 214 quilómetros da fronteira polaca, já está a resgatar pessoas da guerra. Esta empresa da família Lopes da Cunha fundada em Felgueiras (com fábrica-armazém em Baião agregada à de produção), emprega um total de 500 funcionários (200 em Portugal e 300 na Ucrânia), faturando cerca de 22 milhões de euros por ano.

Segundo dados disponibilizados pela AICEP, a produtora de dispositivos médicos é uma das quatro empresas portuguesas com investimento direto no mercado ucraniano, a par da Parfois, da Martifer e da Voltalia Portugal.

A par da Fapomed e da Parfois, que tem oito lojas no país, na capital Kiev (seis), Odessa e Kharkov, a Logoplaste com fábrica em Kiev também procura ajudar portugueses na Ucrânia. 

“A prioridade número 1 foi ver como podíamos fazer com que recebessem três meses de ordenado adiantado para poderem suprir todas as necessidades. Ao mesmo tempo, pusemos a possibilidade de irem para a Polónia, onde também temos fábricas e os poderíamos facilmente acolher. O problema é que, agora, estão impedidos de abandonar quer a cidade, quer o país”, disse o presidente do conselho de administração da Logoplaste, Filipe de Botton, ao Jornal de Negócios.


AParfois tem oito lojas na Ucrânia, na capital Kiev (seis), Odessa e Kharkov - Facebook: Parfois


Por sua vez, César Araújo, presidente da ANIVEC e CEO da Calvelex, disse ter identificado “meia dúzia de empresas que têm pequenas operações industriais naquele país, com o objetivo de abastecer o mercado ucraniano e outras geografias próximas" pode ler-se num artigo do jornal digital ECO. César Araújo reforçou ainda o facto de serem “produtoras de vários tipos de artigos, desde malhas até vestuário exterior”.

Ainda a respeito do setor de calçado e segundo o designer Luís Onofre, presidente da APICCAPS, associação que também está já a trabalhar no sentido de assegurar condições para trabalhadores refugiados na indústria portuguesa, dando-lhes inclusivamente formação profissional: “São verdadeiramente difíceis de prever as consequências de um conflito desta natureza. Sabemos porém que não poderemos ficar indiferentes ao que está a ocorrer na Ucrânia e tudo faremos para estar à altura de uma digna resposta humanitária”, concluiu Onofre.

Inclusivamente, Luís Onofre já pediu ao governo a criação de apoios à deslocalização, que fomentem a transferência de famílias para distritos onde haja falta de mão-de-obra, e a integração de refugiados.

Segundo um comunicado anterior da APICCAPS, Portugal reiterou que será assegurada “a concessão imediata de vistos para todos aqueles que sejam familiares, amigos ou conhecidos de residentes em Portugal e queiram desde já ir residir para Portugal”, tendo sido já “dadas instruções nesse sentido” aos serviços consulares e embaixadas “quer na Ucrânia, quer nos países limítrofes”, adiantou o primeiro-ministro António Costa, à Lusa

"A concessão imediata de vistos será assegurada a todos aqueles que são familiares, amigos ou conhecidos de residentes em Portugal e que queiram ir viver para Portugal", informou ainda Costa.


Noositelançado pela sociedade civil, We Help Ukraine, as ofertas são comunicadas em ucraniano - Facebook: We Help Ukraine


Na segunda-feira (28 de fevereiro) foi lançada uma plataforma pelo IEFP, na sequência da iniciativa do governo “Portugal for Ukraine”, para as empresas carregarem online as oportunidades de emprego disponíveis e identificarem o perfil dos trabalhadores.

Ana Mendes Godinho, disse no final de um conselho de ministros extraordinário, que já há “mais de duas mil ofertas de emprego, o que mostra bem a dinâmica das empresas que estão a aderir" em todo o país, acrescentando que: “Estamos a trabalhar com a sociedade civil, procurando comunicar estas ofertas de emprego junto das comunidades de cidadãos ucranianos em Portugal e de websites internacionais. Estamos a fazê-lo, nomeadamente, com o site lançado pela sociedade civil We Help Ukraine, para que estas ofertas sejam comunicadas em ucraniano”.

O IEFP informou também, no seu site, que as ofertas de emprego devem ser formalizada junto do instituto, para que possa haver acesso aos apoios disponíveis, nomeadamente as medidas “Ativar.pt” e “Compromisso Emprego Sustentável”.
 

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