Portuguesa Hirundo calça online 45 países e em outubro inaugura loja física em Lisboa

A marca portuguesa Hirundo conhecida pelas sapatilhas orgânicas e sustentáveis, com certificação e selo "Carbon Neutral", tem apostado em mercados além-fronteiras, exportando atualmente para 45 países até então 50% da primeira coleção. A Alemanha, Estados Unidos e França são os países que mais encomendas fazem, representando 25% das vendas. Mas também a Nova Zelândia e a Ilha da Reunião, no Oceano Índico, se destacam neste panorama.

Fundada em 2021, no Porto, pelos irmãos Eduardo e Filipe Serzedelo, por Pierre Starck da marca de beleza Benamôr e pela diretora criativa Ann Massal, a Hirundo opera no online para todo o mundo, contando com o apoio da fábrica em Felgueiras. A marca investiu inicialmente 30 mil euros na produção da primeira coleção para sentir o mercado e constatar que o projeto "se pagasse a si próprio. E estamos a conseguir", diz Eduardo Serzedelo ao Dinheiro Vivo, assegurando que ainda este ano pretendem injetar 100 mil euros.

A empresa foi ainda distinguida com a certificação “Pending B Corp”, atribuída a instituições com menos de 12 meses de operação.

Logo no primeiro mês de abertura da loja online, as vendas alcançaram os 35 mil euros e, apesar de ser difícil preverem valores para 2022, a marca prevê atingir os 400 mil euros com um ano de vendas digitais e com a abertura, em outubro, da loja física, em Lisboa.

As sapatilhas da Hirundo cosidas à mão e produzidas após a encomenda para evitar stocks, são afinal 1% espanholas, como assegura o cofundador, respeitando o mesmo modelo, que altera apenas na parte de cima, e não as solas. Feitas de pele de cabra com atacadores orgânicos, também elegem a cortiça como material antibacteriano, que ajuda o pé a respirar.

Portuguesa Hirundo calça online 45 países e em outubro inaugura loja física em Lisboa

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