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Publicado em
7 de mar. de 2022
Tempo de leitura
6 Minutos
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Portuguesa Marita Moreno (e não só) apoia causa ucraniana

Publicado em
7 de mar. de 2022

“Agora, temos de proteger todos na Ucrânia. Eles precisam de paz” anuncia num comunicado a marca portuguesa sustentável Marita Moreno, que se dedica a “acessórios de moda criada com uma perspetiva única e ética, na qual a história dos produtos é fundamental para a sua definição como uma marca de slow fashion", pode por sua vez ler-se no site da marca transparente na produção e socialmente responsável. “Durante o mês de março, 15% de todas as vendas efetuadas através da nossa loja online e na nossa concept store reverterão para ajudar os refugiados ucranianos”, acrescenta.


A marca portuguesa sustentável Marita Moreno (e não só) apoiam causa ucraniana - Marita Moreno


“Neste momento, as mulheres ucranianas estão a sofrer e a fugir com os seus filhos. Elas lutam pela liberdade do seu país no exército, tal como dezenas de mulheres voluntárias que estão a ajudar os soldados na linha da frente da batalha", diz a marca que cria linhas limitadas, utiliza matérias-primas e produz em Portugal, assim como integra têxteis artesanais tradicionais nos produtos diferenciados.

"São mulheres de todas as idades, que tecem redes de camuflagem que servirão para esconder veículos blindados, tanques e trincheiras e que cozinham para que os soldados tenham energia para mais um dia de guerra. Elas fazem tudo para ajudar e lutar pela Ucrânia”, justifica a heroicidade do povo ucraniano numa guerra em que faz lembrar David contra o gigante Golias.

Mas a Marita Moreno não está só nesta luta, em Portugal (e no mundo). Assim, desde prédios iluminados a publicações nas redes sociais ou ofertas especiais, as marcas em Portugal têm apoiado a Ucrânia nos últimos dias. Exemplo disso é a rede energética Prio, que anunciou num post do Instagram que já não tem fornecedores russos, nem adquire produtos destes ou de quaisquer outras empresas relacionadas com a Rússia.

A Matilda também anunciou, no Dia da Mulher (8 de março): “Face à emergência sanitária na Ucrânia, serão doados 100% dos lucros das encomendas Matilda de hoje”.


No site lançado pela sociedade civil, We Help Ukraine, as ofertas são comunicadas em ucraniano - Facebook: We Help Ukraine


“Defendemos a paz e o amor! Porque todos nós chegamos a este mundo sem nada e estamos todos a deixar este mundo sem nada para além do amor!” posta a Lemonade Collective, numa indireta no Instagram, recorrendo a uma foto singela de duas cabanas de madeira no campo na primavera em flor.

Também no Instagram, Katty Xiomara publica um desenho com o símbolo da paz a pingar tinta preta e um pássaro morto por baixo, apelando à paz; Valentim Quaresma, um post da bandeira da Ucrânia com a legenda “To Ukrain with love”; e Miguel Vieira, um vídeo com dois meninos de bandeira da Rússia e da Ucrânia pintadas no rosto e com a legenda “No War”.

Nuno Gama publica a bandeira da Ucrânia com a legenda “Todos com a Ucrânia”, anunciando depois a manifestação Pela Paz, Contra a Invasão no dia 27 de fevereiro e postando por fim uma foto da manifestação em Lisboa onde participou no referido dia.

E ainda Eduarda Abbondanza da ModaLisboa publica a pintura de uma mão aberta a erguer a bandeira da Ucrânia com a legenda "STOP THE WAR"; ou Felipe Oliveira Baptista, ex-diretor artístico da Kenzo, uma parede grafitada onde se lê "Injustice anywhere is a threat to justice everywhere”, com a legenda "WALK TALK HELP".

O estilista açoriano vai ainda mais longe, com o post recente de uma foto a preto e branco de uma criança (aparentemente menina) com máscara de coelhinha branca, com a legenda: “PUTINE WE’RE COMING TO GET YOU”.


Katty Xiomara publicou um desenho no Instagram, apelando à paz - Instagram: Katty Xiomara


As marcas ou empresas, e em especial os designers portugueses têm dado uma grande força aos heróis da Ucrânia, tanto aos que lutam pela pátria como aos que se refugiam noutros países por sobrevivência. Além de que a plataforma global www.wehelpukraine.org já está a funcionar, conectando-se com as pessoas que precisam de ajuda na Ucrânia, ou que estão em fuga, nomeadamente dando-lhes trabalho nos setores do têxtil e calçado com falta de mão-de-obra.

O movimento surge por solidariedade à Ucrânia, também no âmbito de esforços mundiais e à imagem de um sem fim de marcas internacionais da moda e do luxo que têm fechado as portas do seu país em apoio à Ucrânia. A espanhola Balenciaga, que pertence ao Gucci Group figura no Instagram em azul e amarelo, anunciando que vai publicar apenas informações sobre a situação na Ucrânia.

Durante o desfile de Giorgio Armani na Milano Fashion WeeK (MFW), o silêncio fez-se sentir apenas com o som do calçado de manequins e aplausos a ressoarem. Na Paris Fashion Week (PFW), as marcas trouxeram referências da guerra para a passerelleComo foi o caso da Balmain, cujo diretor artístico Olivier Rousteing apresentou no início do desfile bailarinos com chapéus semelhantes a capacetes de soldados, e fechando com um beijo provocativo e com a frase de Antoine de Saint-Exupéry: “É muito mais difícil julgar a si mesmo do que julgar os outros”.

The Giorgio Armani Fall Winter 2022-23 Fashion Show


O próprio Rousteing, que queimou recentemente uma parte do corpo num acidente doméstico, divulgou nas redes sociais: "É difícil sentirmo-nos bem ao focar passerelles e roupas, enquanto ouvimos com o coração pesado as últimas notícias. Os nossos pensamentos e orações estão com os ucranianos. Somos inspirados pela sua dignidade, resiliência e devoção à liberdade”. 

Por sua vez, a exposição virtual do estilista russo Valentin Yudashkin, marcada para terça-feira (8 de março), como parte da PFW, foi cancelada.

Super modelos como as americanas Kaia Gerber (filha de Cindy Crawford) e Bella Hadid, ou a russa Irina Shayk, confirmaram que vão fazer donativos à UNICEF e à Cruz Vermelha ucraniana. Também a italiana Vittoria Ceretti, a holandesa Kiki Willems, a britânica Francesca Summers e a australiana Aylah Peterson, entre outras, também confirmaram que se juntariam à angariação de fundos.

Já a manequim e atriz portuguesa Ana Sofia, que desfilou para Narciso Rodriguez, Perry Ellis ou Alessandro Del Acqua e participou em campanhas da GAP, Benetton ou Sephora, vestiu-se de amarelo e azul e postou “Word on the street”.

Balmain Fall/Winter 2022 Fashion Show


Os grandes grupos da moda também se posicionaram contra Vladimir Putin e contra os seus crimes de guerra anunciados. Como também já noticiou a FashionNetwork.com, marcas como a Nike e empresas de fast fashion como a Asos e Boohoo deixarão de vender os seus itens na Rússia. A Burberry, Puma e H&M, além de não venderem para a Rússia, também não farão entregas internacionais no território. Para além da Burberry e H&M, a Asos, LVMH e Zalando anunciaram ainda doações à Ucrânia. Só a holding francesa LVMH doou 5 milhões de euros às vítimas.

Centenas de utilizadores comentaram, com um emoji da bandeira da Ucrânia, publicações da Gucci, Prada e Versace; e outros incentivavam as maisons de moda de luxo a fazerem doações.

Entretanto, a Gucci, Louis Vuitton, Prada, Mango e Zara (Inditex), entre outras, encerraram as lojas na Rússia.

“A importância da Rússia e dos cidadãos russos para o setor de bens de luxo diminuiu ao longo dos anos e agora é relativamente irrelevante”, disse Édouard Aubin, analista do banco Morgan Stanley, que estima que apenas 2% das vendas mundiais dos grupos Kering e Richemont sejam efetuados por russos dentro e fora da Rússia.
 

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