Estela Ataíde
22 de mar. de 2018
Portugueses confiantes em relação ao poder de compra
Estela Ataíde
22 de mar. de 2018
A maioria dos consumidores portugueses acreditam que o seu poder de compra se irá manter semelhante ao de 2017, ano em que registaram uma considerável melhoria, revela estudo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) sobre os hábitos de consumo dos portugueses nos últimos 12 meses e a sua evolução para 2019.
De acordo com o estudo, “os consumidores portugueses acreditam que a sua situação económica e financeira é tendencialmente melhor do que em 2017”. Quando questionados sobre a situação do país, a situação financeira dos agregados familiares e o seu poder de compra, 74% dos inquiridos considera que o seu poder de compra não se irá alterar face ao ano passado e 68% afirma que a situação financeira do agregado se irá manter igual a 2017, ano em que registou uma melhoria notória.
No que diz respeito ao consumo, 46% dos inquiridos registaram um aumento do rendimento no ano passado, quando em comparação com 2016, o que é justificado pelo facto de 35% ter assinalado a integração no mercado de trabalho de um elemento do agregado familiar.
Relativamente ao futuro, 49% está confiante que a situação irá melhorar, sendo que 48% acredita que esta se mantenha e apenas 3% dos inquiridos assume uma posição mais pessimista e afirma que a situação irá piorar.
Face a esse contexto, o IPAM procurou saber “os fatores considerados na compra de determinados produtos de forma a melhor caracterizar o comportamento dos consumidores”, concluindo que, apesar da melhoria no que diz respeito aos rendimentos, o preço continua a ser um fator decisivo, tanto quando se trata de produtos alimentares, como quando estão em questão bens não duráveis (onde se inclui a roupa e o calçado). 28% dos inquiridos menciona mesmo a importância de campanhas e promoções, que influenciam a escolha do local de compra.
As compras de cosmética e maquilhagem estão entre as áreas em que se registou “uma tendência clara de manutenção das compras”, revela o IPAM, acrescentando tratar-se de algo que “já vinha a ser visível desde 2016”.
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