Por
Ansa
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
13 de out. de 2022
Tempo de leitura
3 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Prada estreia-se na joalharia e aposta no ouro reciclado

Por
Ansa
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
13 de out. de 2022

Apenas ouro reciclado e diamantes rastreáveis: a Prada estreia-se na joalheria mas de forma sustentável, lançando a sua primeira coleção, 'Eternal Gold', sendo também a primeira no segmento de luxo a usar apenas ouro 100% reciclado certificado.


Eternal Gold - Prada


Se a ideia de criar objetos destinados a resistir ao tempo é a base da joalharia, a Prada optou por declinar o conceito de passar de geração em geração de forma sustentável. 100% do ouro utilizado é, de facto, certificado, em conformidade com os padrões da  'Chain of Custody' estabelecida pelo Responsible Jewelry Council.

"Todas as fases da cadeia para a produção responsável de ouro e diamantes são verificáveis ​​e rastreáveis, uma prerrogativa exclusiva que não é oferecida por nenhuma outra joalharia de luxo ou maison de moda do mundo. O ouro reciclado vem de fontes como o ouro industrial e joias usadas, e os fornecedores seguem os mais altos padrões da indústria em matéria de direitos humanos, segurança ocupacional, impacto ambiental e ética nos negócios.", sublinha Timothy Iwata, diretor da Prada Jewerly.

"Como os pavé representam em média 80% das vendas, queríamos ampliar o conceito de rastreabilidade das origens às pedras de todos os tamanhos, enquanto normalmente só é possível para diamantes a partir de 0,5 quilate. Os mesmos clientes podem verificar a autenticidade dos anéis, colares ou pulseiras através da plataforma Aura Consortium Blockchain", explica Iwata.


Campanha Prada Fine Jewelry com Somi Jeon - Photo by David Sims


A coleção de estreia é uma reinterpretação dos arquétipos da joalharia ao estilo Prada: a serpente, o coração, a corrente e a gargantilha, com o logotipo do triângulo, originalmente utilizado como símbolo de luxo pelo fundador Mario Prada. A serpente, símbolo de transformação, remete à mudança na joalharia, enquanto que o coração, no centro da indústria do amor, é arredondado mas tem um corte clean pois "hoje, para a Geração Z, o cliché do amor de conto de fadas não faz sentido, esta sabe que o amor pode ser forte e devastador, algo dramaticamente belo", acrescenta Iwata.

A inovação no arquétipo – que é o que distingue o estilo da maison – continua na escolha de fazer com que o fecho não seja algo a esconder, mas o centro da corrente, com um triângulo liso de um lado e um pavé de brilhantes do outro, bem como no elo de correntes e pulseiras, arredondado na parte em contacto com a pele e quase pontiagudo na zona externa. Até mesmo a pulseira de serpente não é utilizada no pulso: graças à presença de titânio, que a torna flexível, esta é colocada no antebraço, ao estilo Cleópatra.

As peças custam partir de 1.500 euros, o anel mais simples; e chegam a 55.000, para o item mais elaborado. Entre as embaixadoras da campanha de estreia da coleção Eternal Gold está a poetisa e ativista americana, Amanda Gorman, a atriz, modelo e cantora e compositora americana, Maya Hawke (filha de Uma Thurman e Ethan Hawke), e a cantora e compositora canadiana Somi Jeon, de origem sul-coreana e holandesa.
 

Copyright © 2024 ANSA. Todos os direitos reservados.