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14 de fev. de 2019
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Prada prioriza bdiversidade com novo "Conselho de Diversidade e Inclusão”

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AFP-Relaxnews
Traduzido por
Novello Dariella
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14 de fev. de 2019

A Prada irá abordar a questão da diversidade com o seu novo "Conselho de Diversidade e Inclusão".


Prada - primavera-verão 2019 - Moda Feminina - Milão - © PixelFormula


A marca italiana de luxo irá apoiar-se no seu novo conselho, que visa "dar mais voz às pessoas de cor dentro da empresa e na indústria da moda em geral" e desenvolver oportunidades para talentos da moda diversos. O conselho, que será co-presidido pelo artista e ativista Theaster Gates e pela escritora, diretora e produtora Ava DuVernay, trabalhará com a marca para patrocinar bolsas de estudo e programas de treino nos Estados Unidos e nos seus escritórios em todo o mundo.

"A Prada está comprometida em cultivar, recrutar e reter talentos diversos para contribuir em todos os departamentos da empresa", disse Miuccia Prada, diretora executiva e de criação da Prada, em comunicado. "Além de dar mais voz às pessoas de cor dentro da indústria, ajudaremos a garantir que a indústria da moda reflete o mundo em que vivemos, e estamos entusiasmados em trabalhar com os colaboradores de longa data, Ava DuVernay e Theaster Gates. Estamos ansiosos por trabalhar com o Diversity and Inclusion Advisory Council para nos ajudar a crescer não apenas como empresa, mas também como indivíduos."

O conselho trabalhará em conjunto com o departamento de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo Prada, que se concentra em investimento na comunidade, sustentabilidade, pesquisa científica e cultura. Os próximos projetos incluem a realização de uma conferência sobre o tema da melhoria da diversidade e da inclusão no local de trabalho, bem como a análise de processos e a oferta de aconselhamento sobre abordagens táticas e estratégicas de inclusão.

O anúncio acontece num momento crucial para a indústria da moda, que viu várias marcas de luxo entrarem em conflito com os padrões de consumo em relação à inclusão. Algumas recentes controvérsias incluem o caso de uma sweater preta que foi retirada das lojas Gucci este mês, após a reação generalizada e as alegações de que representava imagens "blackface", o que levou a marca a emitir um pedido público de desculpas. A Dolce & Gabbana foi boicotada na China no ano passado após acusações de racismo, e a própria Prada descartou uma linha porta-chaves com figuras de macacos em dezembro, após as peças serem comparadas a caricaturas de rostos de pessoas negras.

No entanto, vários membros da indústria da moda também estão a responder à necessidade de aumentar a consciência em relação à diversidade. Em janeiro, o Council of Fashion Designers of America (CFDA) uniu-se à gigante da moda PVH Corp. para publicar um extenso relatório chamado Insider / Outsider que abrange todas as áreas de inclusão e diversidade; e a gigante sueca de fast fashion H&M criou o cargo head of inclusion & diversity para a América do Norte em novembro.

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