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Novello Dariella
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22 de mai. de 2019
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Prada reestrutura a sua rede de atacado

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
22 de mai. de 2019

A Prada continua a reestruturar a sua rede de vendas e anunciou que irá racionalizar o seu canal de atacado. Em 2018, as vendas por atacado do grupo de luxo italiano representaram apenas 18% do seu volume de negócios total, ou 566 milhões de euros, um aumento de 1% em relação ao ano anterior. Um número ainda considerado muito importante pela empresa, que anunciou em março, durante a publicação dos seus resultados anuais, que queria continuar com "uma abordagem seletiva dos seus parceiros atacadistas, especialmente na Europa".


Nova loja da Prada inaugurada em Montecarlo em abril - Prada

 
Em comunicado, o Grupo Prada anunciou a sua intenção de "racionalizar ainda mais a sua rede de parceiros independentes". A decisão foi tomada a 16 de maio pelo conselho de administração após "analisar detalhadamente a estrutura das suas redes atacadistas e notar a crescente complexidade e fragmentação do mercado atacadista".
 
Os cortes afetarão principalmente a rede de atacado em Itália e na Europa, segundo fontes financeiras, com o objetivo de harmonizar os preços dos seus produtos nos diversos pontos de venda. O grupo considera essencial "garantir maior consistência nas políticas de preços nas redes de retalho e digital". Esta decisão "visa fortalecer ainda mais as marcas do Grupo Prada, a fim de apoiar o crescimento sustentável a longo prazo", disse a empresa italiana.

O défice nesta redução no número de revendedores independentes será compensado pela chegada de novos parceiros digitais e pelo e-commerce. Para 2019, o grupo planeou estender as funções omnichannel e melhorar a experiência do cliente. Um novo e-commerce da Miu Miu será lançado este ano nos Estados Unidos, Ásia e Médio Oriente. O e-commerce da Prada e da Miu Miu será introduzido em novos mercados, enquanto a Car Shoe lançará a sua e-shop. A empresa também quer aumentar as suas colaborações com marketplaces.

Recentemente, o Grupo Prada também fortaleceu o seu relacionamento com a empresa americana de software Adobe para desenvolver soluções tecnologicamente avançadas em termos de experiência do cliente e testar novas soluções nas áreas de comunicação e marketing para integrar de maneira mais eficaz as suas redes online e offline.
 
Com 634 lojas em todo o mundo, a rede de retalho continua a ser responsável por 81,7% das receitas da Prada, com um crescimento de 7% a taxas de câmbio constantes no ano passado (+3,6% em dados reportados). Em 2018, o grupo, proprietário das marcas Prada, Miu Miu, Church's, Car Shoe e Marchesi, inaugurou 29 lojas, fechou 20, e renovou e realocou 120 lojas.
 
A marca milanesa, liderada por Miuccia Prada e Patrizio Bertelli, viu o seu volume de negócios aumentar quase 3% em 2018, para 3,142 mil milhões de euros (+6% a taxas de câmbio constantes), enquanto o seu lucro líquido caiu 17,5%, para 205,4 milhões de euros.

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