Prémios de Excelência Empresarial 2021: quem são as sete empresas distinguidas no norte de Portugal?!

Por

Helena OSORIO

Publicado em
7 de dez. de 2021

Sete empresas da indústria portuguesa que se destacaram em 2020 foram distinguidas com o Prémio de Excelência Empresarial 2021, em sete categorias, num jantar do ModaPortugal que premiou o seu alto grau. São todas do norte de Portugal, à exceção de duas, uma da Beira Alta (Covilhã) e outra da Beira Baixa (Castelo Branco).

Passamos assim a revelar as empresas e os prémios, seguindo a ordem alfabética: a Barata Garcia de Barcelos (Prémio Exportação), a Buzina de Vila Nova de Famalicão (Prémio E-Commerce), a Cordeiro Campos também de Barcelos (Prémio Sustentabilidade), a Fapomed de Felgueiras (Prémio Volume de Negócios), a Impetus de Esposende (Prémio Indústria 4.0), Valérius de Barcelos (Prémio Investimento) e os Uniformes Expo 2020 Dubai (Prémio ModaPortugal 2021) concretizados por 11 empresas (Belcinto de São João da Madeira, Calvelex de Lustosa, Carité de Felgueiras, Lameirinho de Guimarães, Triple Marfel de Felgueiras, Paulo de Oliveira da Covilhã, Polopiqué em Caldas de Vizela, Riopele em Vila Nova de Famalicão, Trotinete de Leça do Balio, Twintex de Castelo Branco e Vandoma do Porto).

Logo após a entrega de prémios, no jantar que decorreu na Alfândega do Porto, no dia 2 de dezembro, o projeto ModaPortugal anunciou nas redes sociais as empresas agraciadas, dizendo que “depois de um ano difícil para todos, é importante enaltecer o esforço e a resiliência de quem continuou a apostar no futuro e a contribuir para o crescimento da indústria nacional”.

A Barata Garcia de Barcelos conta com 30 anos de existência e, “desde a nossa fundação, temos vindo a crescer de forma constante até ao negócio têxtil estável e substancial que somos hoje. (...) Qualidade, inovação, criatividade, ética, sustentabilidade e responsabilidade social têm sido a nossa marca distintiva, desde que começámos a percorrer este caminho. (...) A nossa abordagem estratégica e o nosso profundo know-how permitem-nos continuar a investir em soluções personalizadas para os nossos clientes e parceiros da indústria da moda”, pode ler-se no site.

A Buzina da psicóloga Vera Fernandes apaixonada por moda aposta em peças exclusivas e versáteis de coleções limitadas (apenas com 20 peças produzidas entre 10 a 70 vezes).

“A política de sustentabilidade também é alargada aos tecidos e, para fazer frente ao desperdício e maximizar recursos existentes, a Buzina recupera matéria-prima de fábricas parceiras para produzir as suas coleções. Uma delas é a Riopele”, pode ler-se no site da marca de moda de Joane, Vila Nova de Famalicão.

A Cordeiro Campos (desde 1982) – empresa de confeção de vestuário exterior em série (em malha), também de Barcelos – destina-se à exportação, fornecendo produtos de luxo e de gama alta.

A Fapomed - Dispositivos Médicos S.A. dispõe das “melhores soluções na área de cobertura cirúrgica”, como conta no site da empresa sedeada em Felgueiras onde também se encontra a laboratório Bio&Physics Lab®.

A Impetus de Esposende tem implementado na sua atividade empresarial o conceito que a distinguiu no concurso, abrangendo diversas estruturas, da produção de malha aos acabamentos e confeção.

A empresa têxtil Valérius de Barcelos está focada nas marcas e produtos do cliente, adaptando-se às mais variadas necessidades dos diferentes tipos de cliente que acompanha de perto e de forma personalizada.

Por fim, os Uniformes Expo 2020 Dubai contaram com a colaboração de 11 empresas portuguesas dos setores têxtil, do vestuário e do calçado (Belcinto, Calvelex, Carité, Lameirinho, Triple Marfel, Paulo de Oliveira, Polopiqué, Riopele, Trotinete, Twintex e Vandoma), inspirando-se na azulejaria portuguesa de tradição mudéjar. 

“Os uniformes serão destinados aos assistentes, assistentes de cafetaria e restauração, equipas de gestão e logística e assistentes operacionais. Do vestuário ao calçado, passando pelos acessórios, os uniformes com cunho 100% português foram concebidas pelo designer Filipe Augusto, num projeto com curadoria de Miguel Flor”, disse o jornal económico digital ECO, aquando do lançamento das fardas.