Bruno Joly
11 de jul. de 2013
Premium : uma edição bem-sucedida, mas sem euforia
Bruno Joly
11 de jul. de 2013
O Premium, que acaba de decorrer ao mesmo tempo em que o Bread&Butter, tranquilizou os visitantes com seu posicionamento estável. Nada de grandes surpresas, mas a The Station, a estação onde ocorreu a mostra, viu um ambiente festivo e uma frequência alentadora. Assim como o Bread&Butter, os organizadores do Premium não apresentam números em relação à visitação. Em leve queda talvez. Mas a estação, cujos corredores, em certos setores, são estreitos, dava a impressão de densidade.
"Na verdade, nesta edição, foi como se os compradores tivessem vindo em ondas. Nós tivemos períodos vazios e outros bem carregados", comenta um expositor. Quanto à divisão geográfica, os Alemães representaram apenas 29% da visitação. Os visitantes do Sul da Europa, 23%. Os da França/Benelux, 22%. Os Austríacos e os Suíços representaram 8%...
Anita Tillmann, fundadora, fala de recordes em termos de visitação. Um recorde que poderia ser contestado, a menos que alguns visitantes tivessem permanecido nas áreas de descanso. "É nossa estreia no Premium. Estamos contentes com a quantidade de visitantes nos dois primeiros dias do salão. Aqui é mais fácil conversar com os clientes suíços, alemães e austríacos", comentou-se no estande da Swildens.
"Aqui, podemos ver Italianos, Alemães e muitos Suíços. Tenho a impressão de que há menos exportadores de peso neste salão", acrescentou-se no estande da Bill Tornade.
Mas, fora os números, o Premium tranquilizou os visitantes por seu portfólio de marcas, do qual 30% estavam oficialmente presentes pela primeira vez, ou de retorno. Os grandes nomes continuaram a ser os dos fabricantes americanos de jeans, como a 7 for all Mankind, a J Brand e dos designers alemães, como Michalsky, sem que esqueçamos dos escandinavos.
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