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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
27 de fev. de 2023
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Primark cresce no primeiro semestre, aumenta quota de mercado e campanha primavera/verão 2023 arranca em força

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
27 de fev. de 2023

A Associated British Foods, proprietária da Primark, divulgou na segunda-feira os seus resultados do primeiro semestre, mostrando que a cadeia de fast fashion está a recuperar em grande da pandemia.


Primark


A ABF diz que agora espera "uma melhoria em relação às [suas] expectativas anteriores de lucro operacional ajustado no segundo semestre como resultado de vendas mais altas e alguns custos operacionais mais baixos".
 
Esta boa notícia deve-se ao facto dos resultados dos primeiros seis meses do ano fiscal "terem sido bons em todos os mercados, muito acima das expectativas, e representarem uma melhoria substancial tanto no Reino Unido como na Europa", em comparação com o segundo semestre de ano passado. A empresa acrescenta que "as primeiras reações às coleções de primavera e verão foram muito positivas".

Então, quais são os números? A empresa divulgará os resultados completos do primeiro semestre em abril, mas, por enquanto, espera que as vendas totais aumentem 16% em relação ao ano anterior e que as vendas comparáveis em loja aumentem 10% como resultado do aumento do volume de unidades e dos preços médios de venda.
 
 
A afluência de público aumentou "fortemente" tanto no Reino Unido como na Europa. O que não é surpreendente, uma vez que no ano passado as vendas foram afetadas pela reação do consumidor à variante Omicron a partir de dezembro, o que resultou numa queda generalizada na afluência, bem como no encerramento de algumas lojas nos Países Baixos e na Áustria. As medidas sanitárias relacionadas com a Covid permaneceram em vigor em vários países europeus até à primavera.

Os últimos resultados foram favorecidos por um aumento "mais significativo" na superfície média ponderada de venda a retalho (+3%) e seguem-se à aceleração do programa de abertura de lojas da Primark.
 
A empresa está claramente a optar por localizações fortes, afirmando que “todas as novas lojas abertas no período estão a ter um bom desempenho e uma densidade de vendas elevada”. Espera-se que o espaço de venda a retalho seja de 1,6 milhões de metros quadrados no semestre, acima dos 1,58 milhões de metros quadrados do ano anterior.
 
A solidez das operações implica que a margem de lucro operacional ajustada deverá ser superior a 8%. Mas, será inferior aos 11,7% de um ano antes, devido "ao aumento do custo dos bens comprados, impulsionado pela valorização significativa do dólar norte-americano face à libra esterlina e ao euro, ao aumento dos fretes e à inflação dos custos laborais e da energia”.


Primark


Força a nível global


 
Em termos de atividade comercial entre os diferentes países e regiões, o Reino Unido mostrou-se particularmente forte e as vendas semestrais deverão crescer 15%, com um aumento de 14% nas vendas comparáveis em loja.
 
A quota da Primark no mercado britânico de vestuário, calçado e acessórios aumentou em valor nas 12 semanas até 8 de janeiro (aumento de 6,8% desta vez, acima dos 6,3% há um ano). Considerando que o valor total para o mercado britânico inclui as vendas online e que a Primark não comercializa online, trata-se de um feito impressionante.

A empresa disse ainda que a afluência é forte nos principais centros das cidades, assim como nas principais ruas e nos centros comerciais. Esta é uma notícia particularmente boa, visto que a empresa tem investido fortemente em flagship stores no centro das cidades e que estes foram afetados, não apenas durante a pandemia, mas durante muito depois do fim dos confinamentos.
 
Na Europa, as vendas totais deverão aumentar 18%, “impulsionadas pela maior afluência, com crescimento em todos os mercados”. Espera-se que as vendas comparáveis sejam 8% mais altas. A empresa tinha um cronograma de abertura de lojas muito extenso nesta região, o que levou a um aumento anual de 6% no espaço médio de venda a retalho. As novas lojas em Bucareste, na Roménia, e em Bari e Caserta, em Itália, “abriram com força e continuaram a operar particularmente bem”.


Quanto aos Estados Unidos, o crescimento das vendas deverá ser de 12%, embora as comparações anuais tenham sido particularmente difíceis, já que os gastos do consumidor anteriormente foram apoiados por estímulos governamentais relacionados com a Covid. Três novas lojas abriram portas no período em questão e a empresa está a caminho de quase duplicar o número de lojas nos Estados Unidos este ano.
 
Embora a empresa tenha previsto uma melhoria no lucro operacional para o segundo semestre, esta não acredita que os últimos seis meses do exercício sejam fáceis.  
 
A empresa continua cautelosa relativamente à resiliência dos gastos discricionários do consumidor devido à inflação e ao aumento das taxas de juros. E a sua expectativa é que o crescimento das vendas comparáveis no segundo semestre seja menor do que no primeiro semestre, mas “com base na [sua] experiência até ao momento, será melhor do que a [sua] expectativa anterior". As densidades de vendas deverão melhorar em relação ao ano passado.

Os custos serão menos problemáticos em alguns aspetos, já que "os custos de frete marítimo voltaram a níveis mais normais e os custos da energia caíram muito recentemente". No entanto, o custo dos bens comprados será mais elevado devido à força do dólar americano e aos custos salariais mais altos.
 
A empresa acrescentou que continua a lançar o seu site melhorado. Já em operação no Reino Unido e na República da Irlanda, chegará “em breve” à Alemanha, Espanha, França e Estados Unidos, com os demais mercados previstos para meados do ano.

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