Primark não vai apostar numa loja online só por causa do bloqueio
A Primark não está a considerar dar o salto para o comércio electrónico, apesar de ver as vendas a caírem de 650 milhões de libras por mês para zero, devido ao encerramento das lojas.
George Weston, diretor executivo da Primark Associated British Foods, revelou que o gigante do retalho está a concentrar-se em garantir a segurança do pessoal e dos clientes, para arrancarem em força, assim que as lojas sejam autorizadas a reabrir.
A Primark foi, gravemente, atingida pela crise do coronavírus COVID-19. Sem uma presença online, a empresa não consegue negociar, desde que os governos europeus começaram a impor medidas de encerramento. Encontram-se confinados 68.000 empregados, por toda a Europa, e as 375 lojas continuam fechadas.

Terça-feira (21 de abril), a ABF revelou que está a proceder a uma redução de 284 milhões de libras esterlinas nas existências não vendidas, enquanto nos armazéns e lojas da Primark se encontram cerca de 1,5 mil milhões de libras esterlinas de mercadorias não vendidas.
E, enquanto os rivais da moda estão a usar as suas lojas online para eliminar o excesso de stock, a Primark está a resistir ao lançamento de uma loja online.
"As nossas decisões online serão tomadas no seu próprio contexto, não por causa de uma pandemia de uma vez em 100 anos", disse George Weston ao The Times.
No entanto, um serviço de click-and-collect poderá figurar nos cartões da cadeia de moda, com o CEO a dizer que uma tal opção "pode ser certa para nós".
Para já, a Primark insiste que as lojas só reabrirão quando "a doença estiver sob controlo".
A empresa confirmou que tem margem financeira suficiente, com 801 milhões de libras esterlinas em dinheiro e uma facilidade não utilizada e comprometida de 1,08 mil milhões de libras esterlinas.
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