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Estela Ataíde
Publicado em
18 de jan. de 2019
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Primark sem pressa para vender online

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
18 de jan. de 2019

O mais recente relatório das atividades comerciais da Primark reacendeu as especulações sobre o lançamento de um site de comércio eletrónico da gigante irlandesa da fast fashion. Mas, embora a empresa tenha refletido sobre essa possibilidade, a entrada online não é uma prioridade a curto prazo, segundo afirmou um executivo sénior.


A marca foi fundada na Irlanda em 1969 - Primark


O diretor financeiro da empresa proprietária da marca, a Associated British Foods (ABF), sugeriu que foi analisada a possibilidade de vender a roupa da marca online, mas que não existe pressa para seguir essa estratégia, embora a mesma não tenha sido descartada para o futuro.
 
Numa entrevista com o MarketWatch, John Bason, disse: "Considerámos as vendas online, mas, se seguíssemos por esse caminho, seria com uma forma de e-commerce que complementasse os meios de distribuição que já temos."

O que talvez se possa traduzir numa estratégia que aposte no click and collect (encomenda online e recolha na loja) ao invés da entrega ao domicílio. Qualquer que seja a opção escolhida, a Primark deve evitar a erosão das estreitas margens das suas roupas a preços baixos e é necessário ter em conta que as entregas ao domicílio fazem subir os custos de cada pedido.

Menos dispendiosa, a recolha nas lojas talvez seja o caminho escolhido pela Primark, indicam alguns observadores do setor. Embora Bason não tenha confirmado ou negado essa possibilidade, está claro que as questões logísticas são uma prioridade para a empresa.
 
"É uma questão de custos de logística", disse Bason. "Recolher, embalar e enviar e o custo de tudo isso", explicou.

No entanto, o executivo também indicou que não há planos imediatos para implementar a venda online.

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