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Portugal Textil
Publicado em
14 de set. de 2020
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Primark ultrapassa previsões da retoma

Por
Portugal Textil
Publicado em
14 de set. de 2020

A retalhista de moda, que espera reduzir a quantidade de inventário graças ao «comércio forte» de verão, prepara-se agora para atingir os dois mil milhões de libras nas vendas do corrente ano fiscal.


©Entertainment Daily


Na atualização semestral de julho, a Primark registou um encargo excecional no valor de 284 milhões de libras esterlinas (cerca de 306 milhões de euros) perante o inventário disponível e ainda a ser entregue, noticia o just-style. Contudo, as novas informações divulgadas a 7 de setembro revelam que a reabertura das lojas antes da data prevista, depois dos espaços físicos terem sido forçados a fechar portas por causa da pandemia, contribuiu para um cenário mais favorável, juntamente com o «comércio forte» que se fez sentir durante os meses quentes e que tornaram possível a venda de todo o stock presente em loja bem, como uma «parte significativa» do stock disponível.

«Como resultado, o valor contabilístico do inventário de primavera-verão que será mantido até ao próximo ano deverá ser apenas de 150 milhões de libras e os níveis de inventário no final do ano serão muito mais baixos. O dinheiro gerado pela venda do stock disponível é o maior contribuinte para o nosso melhor saldo de caixa líquida no final do ano. Vamos rever tanto o nosso stock disponível como os nossos compromissos no final do ano e esperar que isto resulte numa redução significante no encargo excecional», afirma a Associated British Foods (ABF), proprietária da Primark.

A empresa destaca ainda que, desde a reabertura das lojas, foi possível tirar partido de uma «procura reprimida» e que a previsão de dois mil milhões de libras nas vendas e no lucro operacional realizada antes dos encargos excecionais deverá agora ser de pelo menos um valor situado entre os 300 e os 350 milhões de libras.

«Desde a reabertura, vimos um número crescente nas transações graças à afluência. O tamanho médio das compras foi inicialmente maior do que no ano passado, o que reflete uma procura reprimida e, embora este desempenho tenha diminuído ao longo das últimas semanas, continua a ser mais alto do que o ano passado. Continuamos com a nossa política de oferecer os melhores preços e os descontos desde a reabertura foram baixos», explica.

Também no Reino Unido, apesar do declínio sentido, o cenário é «encorajador». «No Reino Unido, as vendas desde a retoma deverão ser de menos 12% numa base comparável e, no caso de estarem excluídas as quatro maiores lojas de centro da cidade, o declínio é de 5%. Depois das lojas terem estado encerradas, estamos encorajados com a força das nossas vendas. Nas últimas quatro semanas, os dados no mercado do Reino Unido referentes às vendas em todos os canais mostraram que a Primark alcançou o nosso maior valor e volume de vendas para esta altura do ano», refere a ABF.

Já na Europa as vendas deverão observar uma redução de 17% numa base comparável, o que acaba por refletir, na análise da retalhista, o aumento das restrições na saúde pública, especialmente em Portugal e Espanha. «Excluindo as nossas 11 lojas no centro dos destinos, as vendas comparáveis caíram 13%. Espera-se que as vendas nos EUA registem um declínio de 9% numa base comparável e que estejam 2% à frente, sem contar com a nossa loja central em Boston», indica.

Neutralizar com resiliência

A «procura reprimida» foi um dos principais motores que ajudou a Primark a recuperar mais do que as previsões iniciais apontavam na análise de Pippa Stephens, analista de retalho da GlobalData. «Apesar de ter sido uma das retalhistas de moda mais atingidas durante o pico de Covid-19 devido à falta de um website comercial, a Primark mostrou uma resiliência impressionante com as vendas a superar as expectativas desde a reabertura das lojas em maio. A oferta de valor da retalhista e a ampla gama de produtos levaram a uma procura reprimida no período em que as lojas estiveram fechadas, o que acabou por provocar grandes filas de espera em muitos locais», destaca a analista, que cita a quantidade de compras por pessoa e a minimização dos descontos como os fatores que permitiram à Primark neutralizar o impacto da redução e permanecer rentável.

Melhorar a imagem de marca é ainda um aspeto importante numa altura em que os consumidores estão cada vez mais focados nos próprios comportamentos de compra, dado que tiverem tempo para refletir sobre temáticas como a sustentabilidade durante o confinamento. Para responder a esta necessidade, a Primark lançou recentemente um novo programa de reciclagem no Reino Unido onde os consumidores podem doar roupas que já não pretendem usar, independentemente da marca pela qual foram produzidas, e ainda uma unidade de entrega mais ecológica, com o objetivo de reduzir emissões.

«No entanto, para melhor ainda mais a reputação, a Primark precisa ainda de utilizar materiais mais sustentáveis nos produtos principais, para ganhar a confiança do consumidor», admite Pippa Stephens, que refere também a imagem ética como um aspeto por colmatar com a polémica gerada em torno das alegações das más condições de trabalho do Boohoo Group nas fábricas de Leicester.

«A Primark também deve tomar medidas adicionais para fortalecer as práticas éticas, com maior transparência na origem dos produtos, para se tornar mais competitiva face a outros players de valor como a H&M», sublinha a analista de retalho da GlobalData.

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