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Por
DPA
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
29 de out. de 2020
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4 Minutos
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Primark visa reduzir 30% das emissões de gases com efeito de estufa até 2030

Por
DPA
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
29 de out. de 2020

A Primark anunciou, quinta-feira (29 de outubro), que aderiu à Fashion Industry Charter for Climate Action (Carta da Indústria da Moda para a Ação Climática), alinhada com os objetivos do Acordo de Paris, estimando que a indústria alcance emissões líquidas zero até 2050 e definindo questões que serão abordadas pelos signatários, desde a descarbonização da fase de produção, seleção de materiais ecológicos e sustentáveis, transporte com baixo teor de carbono, melhoria do diálogo e da sensibilização dos consumidores, trabalho com a comunidade financeira e decisores políticos para catalisar soluções escaláveis e exploração de modelos empresariais circulares. A empresa irlandesa de vestuário e acessórios, subsidiária da Associated British Foods, fundada em Dublin em 1962, apoia a meta de emissões líquidas zero, fixada na referida carta, e compromete-se a reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 30% até 2030.


Primark compromete-se a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 30% até 2030 - Reuters


Ao aderir à Carta da Indústria da Moda para a Ação Climática, a Primark compromete-se a combater as emissões de toda a sua cadeia de valor, incluindo as próprias atividades comerciais (emissões de âmbito 3) que são responsáveis pela maior parte da pegada de carbono da Primark. A empresa está empenhada em desenvolver e estabelecer um caminho de descarbonização baseado em métodos da iniciativa Science Based Targets, uma parceria entre o Carbon Disclosure Project (CDP), United Nations Global Compact (UNGC), World Resources Institute (WRI) e World Wide Fund for Nature (WWF).

A Primark já implementou vários métodos para determinar e reduzir a pegada de carbono das suas operações de fabrico, distribuição e armazenamento. Para reduzir as emissões de âmbito 1 e âmbito 2, as equipas de Gestão de Instalações e Operações da Primark estão constantemente à procura de medidas para reduzir o consumo de energia. Por exemplo, em 2015, a Primark estabeleceu um Grupo de Redução de Energia (ERG) para identificar e implementar oportunidades de poupança de energia nas lojas.

A Primark trabalhou arduamente para medir as suas emissões de âmbito 3 a fim de encontrar novas formas de reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa. A empresa já está a fazer progressos significativos no combate às emissões causadas pela utilização de matérias-primas e fornecimentos. Estes são responsáveis pela maioria das emissões de gases com efeito de estufa da Primark.


A Primark pretende duplicar já, este outono, o número de produtos fabricados a partir de materiais reciclados - Primark


A Primark pretende fazer o caminho da descarbonização, implementando as seguintes medidas (entre outras):
- Duplicar o número de produtos fabricados a partir de materiais reciclados para 40 milhões neste outono;
- Dar formação a agricultores de algodão em métodos de cultivo mais amigos do ambiente desde 2013 e expandir significativamente o Programa Algodão Sustentável da Primark em 2019, bem como comprometer-se a formar 160.000 agricultores até 2022 e aumentar o número de produtos feitos a partir de algodão sustentável para 60 milhões;
- Colaborar com instituições de caridade desde 2010, à qual a Primark doa mercadorias não vendidas das suas lojas para angariar fundos para os necessitados;
- Ativar o funcionamento de um programa de reciclagem no Reino Unido, que permite aos clientes doarem roupas velhas, têxteis, sapatos e sacos nas lojas Primark, permitindo que os artigos sejam reutilizados e reciclados. Programa que a Primark planeia introduzir também noutras lojas;
- Apoiar as fábricas dos seus fornecedores na implementação do Módulo Ambiental das Instalações de Higg Facility da Sustainable Apparel Coalition. Módulo que monitoriza o consumo de energia e as emissões de CO2 nas fábricas onde são fabricados os produtos Primark;
- Desenvolver um programa de otimização de embalagens, utilizando o PAC-D para treinar as fábricas dos seus fornecedores a medir com precisão os produtos e a embalá-los eficientemente em caixas de transporte. Isto permitiu poupar 2,26 milhões de metros quadrados de cartão canelado na produção, expedição e reciclagem, reduzindo a quantidade de espaço vazio nas embalagens;
- Transportar a grande maioria dos produtos das fábricas dos fornecedores Primark por mar e não por ar. Os camiões que levam os produtos para os armazéns também recolhem os resíduos e devolvem-nos aos centros de distribuição. Como resultado, há menos camiões na estrada e muito menos resíduos têm de ser recolhidos nas lojas.

Katharine Stewart, diretora de Comércio Ético e Sustentabilidade Ambiental da Primark, afirmou: "Estamos muito satisfeitos por aderir à UNFCCC e estamos empenhados em reduzir as emissões ao longo da nossa cadeia de valor. Como retalhistas internacionais de moda, esforçamo-nos diariamente por encontrar soluções para os desafios das alterações climáticas e sabemos que cada vez mais se pode fazer. Embora tenhamos grandes planos para tornar o nosso negócio mais sustentável, a nossa dimensão significa que podemos alcançar muito, mesmo com pequenas mudanças. E, queremos fazer tudo isto sem que os nossos clientes paguem preços mais altos, porque acreditamos que a moda sustentável não tem necessariamente de custar mais".

A Carta da Indústria da Moda para a Ação Climática, que faz parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas  também conhecida como UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change), ou Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (CQNUAC, em Portugal) , visa reduzir as emissões ao longo de toda a cadeia de valor e alcançar a neutralidade climática até 2050.