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Estela Ataíde
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13 de nov. de 2018
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Principais destinos de compras da Europa: West End, em Londres, ocupa o primeiro lugar, seguido de Paris

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Estela Ataíde
Publicado em
13 de nov. de 2018

O retalho britânico está sob uma pressão significativa, mas para o West End, em Londres, as notícias são boas. De acordo com os números mais recentes da agência imobiliária Harper Dennis Hobbs (HDH), o distrito mantém a sua posição como "área de vendas com o melhor desempenho da Europa".


Londres e Paris continuam a dominar o mercado de compras


O HDH 2018 European Retail Ranking, uma lista dos 50 principais destinos de compras da Europa, mostra que Paris, Madrid, Roma, Berlim e Munique mantêm os seus lugares na classificação.
 
Este ano, a HDH fez também uma classificação informativa dos 10 melhores centros comerciais. Ficamos a saber, nomeadamente, que os shoppings mais atrativos (os dois primeiros são os centros comerciais Westfield, em Londres) suplantam cidades inteiras na classificação. "O Westfield London atrai por si só mais compradores do que São Petersburgo, porque São Petersburgo tem que enfrentar uma forte concorrência fora da cidade", revela a pesquisa.

Com uma parcela de mercado de quase 10,4 mil milhões de euros, o distrito de West End ainda mantém o seu estatuto de melhor destino de compras de Londres, apesar da concorrência de Knightsbridge, do desenvolvimento de novas áreas comerciais como King's Cross e da nova expansão de 68 mil metros quadrados do Westfield London, enquanto a libra perde continuamente valor em relação ao euro.
 
Só o distrito do West End gerou um volume de negócios de 10,394 mil milhões de euros em 2018, diz a pesquisa.

Com um mercado no valor de 9,734 mil milhões de euros, Paris chega em segundo lugar, confirmando a sua atração como destino de compras tanto para os habitantes locais e como para as hordas de turistas que visitam França todos os anos.

Como mencionado anteriormente, a HDH também publicou uma lista dos centros comerciais com melhor desempenho no continente. Com Londres e Paris na liderança, talvez não surpreenda que os 10 shoppings mais dinâmicos da Europa estejam divididos apenas entre dois países: Reino Unido e França. Após os dois Westfields estão o Les Quatre Temps, em Paris, o Bluewater, em Kent, o Trafford Centre de Manchester, o Meadowhall de Sheffield, o Vélizy 2 em Paris, o La Part-Dieu em Lyon, o Lakeside em Essex e o Metro em Newcastle.
 
CIDADES FORTES

Regressando ao ranking das cidades, Madrid chega em terceiro, com um mercado avaliado em 6,049 mil milhões de euros, enquanto Roma ocupa o quarto lugar, com 5,432 mil milhões de euros.

A primeira mudança na classificação diz respeito ao quinto lugar. Apesar das vendas em crescimento quase nulo na Alemanha, o mercado de Berlim (5,327 mil milhões de euros) confirma a sua força e destrona Munique no quinto lugar após o lançamento de dois novos centros comerciais. Com 5,289 mil milhões de euros, a cidade da Bavária ocupa agora a sexta posição.
 
Barcelona (5,289 mil milhões de euros) permanece em sétimo lugar e Amsterdão (5,089 mil milhões de euros) saltou dois lugares e chegou ao oitavo. A cidade holandesa subiu para o oitavo lugar do décimo em 2017, como resultado do forte crescimento das vendas e da renovação do Kalverpassage, uma galeria comercial no extremo sul de Kalverstraat.

Milão ficou em nono lugar, com 5,016 mil milhões de euros, e Zurique fecha o top 10, com 5,008 mil milhões de euros. Glasgow justifica a sua reputação de segundo maior destino de compras do Reino Unido, com um décimo primeiro lugar e um mercado de 4,872 mil milhões de euros.

Desde o ano passado, Istambul caiu ainda mais na classificação. Passou do sétimo lugar há apenas dois anos para o décimo segundo atualmente, devido à crise cambial e à dívida na Turquia, que não só afetou o curso da lira, mas também causou uma interrupção de projetos essenciais para o retalho na cidade.

Em seguida, aparecem (por ordem) Lisboa, Birmingham, Manchester, Moscovo, Viena, Hamburgo, Marselha e Dublin para completar o top 20.
 
Mais abaixo no ranking, na Polónia as vendas a retalho e a renda disponível aumentaram acentuadamente nos últimos anos, fazendo com que Varsóvia seja a subida mais forte na classificação, evoluindo quatro posições. A cidade polaca ocupa agora o número 39, apesar da concorrência de um novo centro comercial de 64 mil metros quadrados, a Galeria Pólnocna, inaugurado no final de 2017.

E Budapeste faz uma entrada em grande no top 50 deste ano. Trata-se de uma das cidades mais populosas da Europa, com cerca de 2,5 milhões de pessoas na cidade, e desde 2014 as vendas a retalho têm vindo a crescer constantemente.

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