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Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
8 de abr. de 2022
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3 Minutos
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Procura por relógios de luxo regista forte aumento

Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
8 de abr. de 2022

Os relojoeiros de luxo têm vindo a experimentar um bom momento, com o aumento da procura pelos seus produtos, obrigando alguns a adiar o lançamento de novas coleções e outros a investir mais na capacidade de produção.


Relógio Faubourg Polka - Foto: Hermès - DR


Depois que a pandemia atingiu severamente a economia global em 2020, o setor teve uma recuperação espetacular no ano passado e começou 2022 melhor ainda, embora a guerra da invasão ilegal da Rússia na Ucrânia tenha gerado novas incertezas.

No ano passado, os relógios foram o negócio com melhor desempenho para o grupo de luxo francês Hermès, com um aumento de 73% nas vendas. "Tivemos um ano extraordinário na divisão de relógios", disse o vice-presidente do grupo, Guillaume de Seynes, em entrevista à AFP durante o salão 'Watches and Wonders' em Genebra, Suíça, um dos maiores eventos anuais do setor.

"Podemos sentir uma dinâmica muito forte para a relojoaria em todo o mundo", disse, acrescentando que houve uma grande procura por modelos de relógio masculinos no ano passado. “Poderíamos ter vendido mais se pudéssemos produzir mais", disse Seynes, observando que os relojoeiros enfrentam um "fenómeno de procura que excede a capacidade de produção”. A sua prioridade para 2022 é, aliás, investir na produção.

Um ano sólido 



A marca Oris também teve "um ano muito forte", disse o seu presidente executivo, Rolf Studer. Os relógios Oris custam entre 1.800 e 7.200 francos suíços (1.928 e 7.710 dólares, ou 1.767 e 7.064 euros).

A empresa teve de adiar o lançamento de uma nova coleção na faixa de preço mais alta porque não produzia movimentos de relógio suficientes (os seus mecanismos internos) nas suas oficinas. O relógio deveria ter sido lançado no ano passado, mas só está a ser lançado agora.

"Planeamos de forma muito conservadora", disse Studer. "Então decidimos manter os movimentos para os relógios que já estavam em circulação em vez de lançar novos modelos e não poder fornecer modelos já existentes no mercado", acrescentou.

As exportações de relógios suíços recuperaram no ano passado, aumentando 31,2% após uma contração de 21,8% em 2020, quando os países fecharam as fronteiras e entraram em restritos bloqueios devido à pandemia de COVID-19.

As exportações não só ultrapassaram os níveis pré-pandémicos, como também bateram o recorde de 2014. Aumentaram quase 16% nos primeiros dois meses deste ano, de acordo com dados do setor, embora a recuperação tenha sido vista apenas em relógios com valor superior a 3.000 francos suíços (3212,27 dólares ou 2960 euros).

Em lista de espera

 

O setor agora está a preparar-se para as consequências da guerra na Ucrânia e sanções à Rússia, que tem uma base considerável de clientes afluentes. Mas a indústria pode contar com longas listas de espera para relógios de última geração.

"Como não temos relógios suficientes para outros mercados, venderemos aqueles que não serão entregues à Rússia noutros lugares", disse Edouard Meylan, CEO da H. Moser & Cie. Toda a sua produção de 2022 já está pré-vendida a retalhistas e parcialmente pré-paga pelos clientes finais.

A H. Moser fabrica apenas 2.000 relógios por ano a um preço médio de 45.000 francos suíços (48.184,11 dólares, ou 44.325,37 euros). A maison relojoeira está até a rejeitar pedidos que exigem mais de dois anos de espera.

"Há incertezas que podem ser criadas noutros mercados, principalmente nos mercados financeiros", disse Meylan. "Mas teríamos de ter uma grande queda para que uma marca independente como a nossa fosse afetada", acrescentou o especialista.
 

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