Proprietário da Harrods e Printemps quer adquirir Selfridges
As duas maiores lojas de departamentos de luxo de Londres podem terminar nas mãos do mesmo proprietário. Segundo relatos de fontes com conhecimento sobre o assunto ao jornal Mail, no domingo (17 de outubro), o dono da Harrods pode ser o principal candidato à aquisição da Selfridges.

O fundo soberano do Catar estará em negociações com a família Weston, atualmente proprietária da Selfridges, que pretende vender a empresa por cerca de quatro mil milhões de libras (4,73 mil milhões de euros). O fundo, que comprou a Harrods por 1,5 mil milhões de libras (1,78 mil milhões de euros), em 2010, também detém a Printemps, pela qual pagou 1,75 mil milhões de libras (2,08 mil milhões de euros) em 2013.
No entanto, a empresa não estará em negociações exclusivas e outro concorrente ainda poderá ganhar a disputa. A Hudson's Bay Company (Canadá) e a Lane Crawford (Hong Kong) também estarão interessadas na Selfridges, bem como o fundo soberano da Arábia Saudita. Até à data, nenhuma das partes envolvidas fez declarações sobre o assunto.
Evidentemente, a Selfridges é tentadora para muitos. A empresa, que possui várias lojas de departamentos no Reino Unido, é um íman turístico em tempos normais e, sob a liderança dos seus atuais proprietários, as vendas dobraram.
Dito isto, a empresa passou por muitas dificuldades durante a pandemia, já que os centros das cidades em que opera tiveram pouco movimento e escassos turistas até recentemente. A família Weston lançou um leilão durante o verão.
Ainda não se sabe se a venda incluirá também os pontos de venda que a empresa possui noutros países, incluindo a Holt Renfrew no Canadá, Brown Thomas e Arnotts na Irlanda, e De Bijenkorf na Holanda. Essas empresas também estarão na mesa de leilões, mas os atuais concorrentes não estarão interessados em todas as marcas.
A empresa conta com 25 lojas em todo o mundo e os seus ativos imobiliários são estimados em cerca de dois il milhões de libras (2,37 mil milhões de euros). No ano fiscal de 2019/2020, o grupo registou uma faturação de 1,97 mil milhões de libras (2,34 mil milhões de euros), segundo dados divulgados pela imprensa britânica.
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