A fabricante alemã de roupas desportivas, Puma, anunciou na quarta-feira (26 de outubro) que registou um aumento de 12,6% no lucro operacional no terceiro trimestre e reafirmou sua perspetiva para o ano inteiro, apesar da incerteza do mercado global. O grupo registou lucro antes de juros e impostos (EBIT) de 258 milhões de euros no terceiro trimestre e as vendas aumentaram 16,9% à taxa de câmbio constante, para 2.35 mil milhões de euros.

No trimestre, o grupo viu as suas vendas crescerem mais de 18% na região da Europa, Médio Oriente e África, para 972 milhões de euros, e quase 19% na região das Américas, para 932 milhões de euros. Apesar do impacto contínuo das medidas de contenção do COVID-19 na China, a Puma registou um crescimento de vendas de quase 10% na região da Ásia-Pacífico, para 450 milhões de euros, um feito inédito.
 
"Apesar de todas as incertezas globais, o terceiro trimestre foi novamente muito bom para nós. Com vendas de 24% em euros para 2.354 mil milhões de euros e um EBIT de 13% para 258 milhões de euros, foi o melhor trimestre da história da Puma", disse Bjorn Gulden, CEO da Puma.

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"A melhoria da disponibilidade de produtos devido a uma cadeia de abastecimento mais estável,  vendas acima do esperado e força contínua da marca Puma compensaram globalmente todos os fatores externos negativos. Nos primeiros nove meses atingimos um crescimento do volume de negócios de 24% em euros, para 6.27 mil milhões de euros, e um EBIT de 600 milhões. As nossas categorias de desempenho, como running, futebol e basquete, continuam a ir muito bem. Continuamos a observar uma forte procura por calçado, mas também vemos que os altos níveis de stock no mercado, principalmente de vestuário, levaram os retalhistas a fazer pedidos com mais cautela do que há um ano", explicou.
 
Como de costume, o executivo preferiu ser cauteloso com as perspetivas de negócios. "Esperamos que a volatilidade do mercado continue no quarto trimestre, mas estamos confiantes da nossa capacidade de cumprir as nossas metas para o ano inteiro", acrescentou.
 
A empresa espera um crescimento de vendas ajustado de cerca de 15% sobre as vendas de 6.8 mil milhões de euros alcançadas em 2021, e um EBIT entre 600 e 700 milhões de euros para 2022.