A fabricante alemã de artigos desportivos, Puma, comunicou na quinta-feira (20 de janeiro) que registou vendas trimestrais preliminares melhores do que o esperado, uma vez que a forte procura global ajudou a compensar os efeitos da pandemia de COVID-19 e as restrições da cadeia de abastecimento.

A Puma já havia alertado que os estrangulamentos no abastecimento e as interrupções no fabrico resultariam na escassez de produtos até 2022. As fábricas no Vietname, um importante fornecedor da indústria de calçado, fecharam durante meses no ano passado devido aos surtos de COVID-19.

A Puma disse que as vendas do quarto trimestre aumentaram 14%, ajustadas pelo câmbio, para 1,77 mil milhões de euros, acima da previsão média dos analistas de 1,63 mil milhões de euros, de acordo com uma pesquisa da Refinitiv.

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A empresa disse que o lucro trimestral antes de juros e impostos (EBIT) subiu para 65 milhões de euros, ante 63 milhões no mesmo período de 2020, muito acima da previsão média dos analistas de 47 milhões de euros.

Ao longo de 2021, a Puma teve um desempenho melhor do que as rivais Adidas, que deve publicar os resultados de 2021 no dia 9 de março, e a Nike, que registou um aumento de 1% na receita geral nos números do segundo trimestre do seu ano fiscal, encerrado no final de dezembro.

A Puma publicará os resultados finais do ano inteiro no dia 23 de fevereiro de 2022.