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24 de mar. de 2022
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Quase 60 fábricas portuguesas trabalham para a Mango

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Jornal T
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24 de mar. de 2022

A necessidade de diminuição das cadeias de fornecimento induzida pela pandemia e as restrições aos transportes internacionais aprofundadas pela invasão da Ucrânia obrigaram a um reposicionamento das marcas em termos de fornecedores – e a espanhola Mango, que não é exceção, tem neste momento 58 unidades industriais portuguesas no seu radar.


Mango


Assim, das 1009 fábricas que abastecem a Mango, quatro em cada dez fábricas já são fornecedores de proximidade: no total são 395, com clara preferência dos espanhóis pela Turquia (onde trabalha com 210 fábricas), segundo o último relatório anual publicado pela empresa.

Em 2021, a Mango produziu 139,5 milhões de peças, 12% menos que em 2019, mas faturou apenas 5,9% menos que naquele ano. Marrocos (68 fábricas) e Portugal surgem no segundo e terceiro lugares como fornecedores de proximidade. Mas, é necessário notar, os maiores fornecedores continuam a ser os países asiáticos: a China (263 fábricas, 26% do total), a Índia (114), Bangladesh (90) e Vietname (72). Portugal surge assim, na lista geral, na sétima posição.

Espanha (35 empresas, Itália (doze), Roménia (três), Tunísia e Bulgária (duas cada) surgem também na lista de fornecedores, mas a uma considerável distância dos primeiros lugares.

Recorde-se que em 2021 a Mango reforçou a sua capacidade logística com o início das obras de ampliação do seu centro em Lliçà d’Amunt , que envolverá um investimento de 88 milhões de euros e acrescentará 90 mil m2 aos atuais 180 mil. Ao mesmo tempo, pretende aplicar 2 milhões na construção de um novo centro corporativo em Palau-Solità i Plegamans (Barcelona), que se vai chamar Mango Campus.

Fora da Espanha, a Mango possui armazéns na Alemanha, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, México, Turquia e Rússia, principalmente para atender à demanda do canal online.

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