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Novello Dariella
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8 de nov. de 2018
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Ralph Lauren volta a crescer nos Estados Unidos no segundo trimestre de 2018

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
8 de nov. de 2018

Durante a publicação dos seus resultados trimestrais na terça-feira (6), a Ralph Lauren estremeceu na Bolsa, após anunciar um aumento nos custos que devem afetar os seus ganhos no segundo semestre. No entanto, o grupo de sportswear chic americano anunciou que registou um aumento no seu volume de negócios e lucro líquido neste segundo trimestre, encerrado no final de setembro, e voltou a crescer na América do Norte, continuando a sua recuperação após uma profunda reestruturação.


Desfile primavera-verão 2019 da Ralph Lauren em Nova Iorque - © PixelFormula

 
"Os nossos resultados do segundo trimestre refletem o progresso contínuo do nosso plano de crescimento estratégico Next Great Chapter", comentou o CEO Patrice Louvet. Estes resultados, considerados encorajadores, "foram impulsionados pelo crescimento de dois dígitos na Ásia e pelo crescimento na América do Norte", disse numa teleconferência com analistas. A estratégia de racionalização da força de trabalho, stocks e redes de vendas, bem como o ênfase nas principais marcas do grupo, estão claramente a dar frutos.

Nos últimos três meses, a Ralph Lauren registou um lucro de 170,3 milhões de dólares, em comparação com 143,8 milhões de dólares no mesmo período do ano anterior, um aumento de 15,5%. A faturação atingiu 1,69 mil milhões de dólares, com crescimento de 1,6% (+ 2,1% a taxas de câmbio constantes), enquanto os analistas esperavam vendas menores, em torno de 1,65 mil milhões de dólares. Mais importante ainda, a margem bruta ajustada da Ralph Lauren foi de 60,9% no segundo trimestre, um aumento de 100 pontos base num ano.

A boa surpresa foi a América do Norte, o seu principal mercado, com metade do volume total de negócios, onde a marca conseguiu reverter a tendência depois de vários trimestres em baixa, registando um leve aumento de 1,4% (+ 1,6% em moeda constante) nas vendas no segundo trimestre, para 888,2 milhões de dólares.
 
As vendas na região permaneceram estáveis ​​no canal de atacado e aumentaram 1% a taxas de câmbio constantes em base comparável. As vendas caíram 1% nas lojas tradicionais, e subiram 9% no site de comércio eletrónico dos Estados Unidos, graças ao reposicionamento do portal, que foi recentemente renovado. Globalmente, as vendas digitais, incluindo os sites da empresa e as lojas multimarca online, cresceram 10% no período.

A Ralph Lauren também registou bons resultados na Ásia, onde as vendas aumentaram 12,8% (+ 14,1% a taxas de câmbio constantes) para 245 milhões de euros, enquanto o aumento foi de 6 % numa base like-for-like. O grupo continuou a sua corrida na China, o seu mercado de maior crescimento, onde as vendas subiram mais de 20% nos últimos três meses, em comparação com o mesmo período de 2017.
 
"A China continental cresceu mais de 40%, impulsionada pelo aumento das vendas em lojas e pela criação de novos pontos de venda. Estamos satisfeitos com o desempenho das nossas novas lojas, pois estas tiveram uma produtividade e rentabilidade acima da média", disse o CEO da empresa, Patrice Louvet, que destacou que o aumento das atividades digitais no país se deve à parcerias com o Tmall , o espaço Luxury Pavilion da Tmall, JD.com e WeChat.
 
Na Europa, em contrapartida, a Ralph Lauren registou um ligeiro declínio nas vendas de 0,8% (-0,1% a taxas de câmbio constantes) para 459,2 milhões de dólares.
 
No segundo trimestre, a gigante norte-americana abriu 36 novas lojas e franquias em todo o mundo, e fechou 28 lojas. Abriu 25 pontos de venda na Ásia, sendo dez na China, nas principais cidades, como Pequim, Taipei, Xangai e Hong Kong.

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