Ranking: Hong Kong tem a artéria comercial mais cara do mundo
A Causeway Bay, em Hong Kong, lidera a lista das ruas comerciais mais caras do mundo, passando pela primeira vez em cinco anos para o topo, à frente da Fifth Avenue, em Nova Iorque, de acordo com os dados de 2018 da Cushman & Wakefield. Se Londres fica em terceiro lugar com a Bond Street, Paris sobe ao pódio graças aos Champs-Elysées, que ultrapassam a Via Montenapoleone, em Milão.

Se é preciso gastar 28.751 dólares por ano por metro quadrado para se instalar na artéria principal do distrito Causeway Bay, são necessários "apenas" 24.220 na avenida nova-iorquina e 18.773 para a Bond Street, a avenida mais cara da Europa. Os Champs-Elysées, que ocupavam o quinto lugar no ranking anterior, valem agora 16.350 dólares, seguidos pela Via Montenapoleone e os seus 15.780 dólares.

Seguem-se Ginza, em Tóquio (13.121), Pitt Street Mall, em Sydney (10.377), Myeongdong, em Seul (9.774), Bahnhofstrasse, em Zurique (9.193), e Kohlmarkt, em Viena (5.544). Em seguida aparecem as principais artérias de Pequim, Munique, Dublin, Barcelona, Atenas, Amsterdão, Singapura, Moscovo, Praga, Oslo e Luxemburgo, marcando o ainda forte domínio dos destinos europeus. Mas, estão igualmente presentes no top 30 cidades como Nova Deli, Kuala Lumpur, Taipei ou ainda Ho Chi Minh City.

"O futuro continua próspero para o setor do retalho, mas estamos a entrar numa fase em que, como resultado da transição social e tecnológica, as principais artérias não serão apenas ocupadas por lojas, pelo que os modelos de negócios terão de se adaptar", adverte Justin Taylor, diretor de retalho para a Europa, Médio Oriente e África da Cushman & Wakefield.
"O comércio tradicional (...) representará uma parte menos importante da oferta global. Em consequência disso, está em vias de se redimensionar, reinventar e renovar. Uma transição particularmente visível nos Estados Unidos e no Reino Unido, que assistiram ambos a uma reestruturação deste mercado e a uma retração significativa da rede de lojas em determinados setores. Esta rutura cria, em contrapartida, a oportunidade de ver surgir novos players e formatos entusiasmantes", conclui Justin Taylor.
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