Receita da Nike supera expectativas na América do Norte

À medida que os americanos emergiram dos confinamentos provocados pela pandemia e investiram em calçado e roupa, a receita trimestral da Nike Inc. superou as estimativas de Wall Street, com as suas ações a dispararem 4%.

Depois de ficarem em casa durante mais de um ano, limitando-se a roupas desportivas e pijamas confortáveis, os consumidores voltaram a comprar sapatilhas e a fazer caminhadas e corridas, enquanto retomam as suas rotinas, graças à rápida vacinação.
 
Na América do Norte, o maior mercado da Nike, a receita mais do que duplicou para 5,38 mil milhões de dólares (4,51 mil milhões de euros), excedendo a estimativa média dos analistas de 4,31 mil milhões de dólares (3,61 mil milhões de euros).

Na Grande China, um mercado em rápido crescimento para a empresa, a receita de 1,93 mil milhões de dólares (1,62 mil milhões de euros) ficou abaixo das expectativas de 2,22 mil milhões (1,86 mil milhões de euros), já que os consumidores boicotaram várias marcas ocidentais devido à controvérsia de Xinjiang.

O lucro líquido foi de 1,51mil milhões (1,27 mil milhões de euros), ou 93 centavos de dólar por ação (0,78 cêntimos de euro), no trimestre encerrado a 31 de maio, em comparação com perdas de 790 milhões de dólares (661 milhões de euros), ou 51 centavos de dólar por ação (43 cêntimos de euro) no ano anterior.
 
A receita total aumentou para 12,34 mil milhões de dólares (10,34 mil milhões de euros) no quarto trimestre, contra 6,31 mil milhões de dólares (5,29 mil milhões de euros) um ano antes, quando a pandemia estava no auge. Os analistas esperavam 11,01 mil milhões de dólares (9,22 mil milhões de euros), de acordo com dados IBES da Refinitiv.