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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
26 de jan. de 2021
Tempo de leitura
4 Minutos
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Renascimento da Semana da Alta Costura em Paris

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
26 de jan. de 2021

Com ou sem pandemia, a Semana da Alta Costura de Paris – a expressão máxima do luxo da moda – arrancou segunda-feira (25 de janeiro) na Internet. Cerca de 30 marcas vão disputar a atenção das mulheres mais bem vestidas do mundo, numa edição inteiramente digital.


A Paris Fashion week está de volta com quatro dias de alta costura - © PixelFormula


A Paris Fashion Week está assim de volta, de segunda-feira (25) a quinta-feira (28), para os estilistas apresentarem as suas coleções femininas de alta costura idealizadas para a estação de primavera-verão 2021. E apesar daqueles que preveem ano após ano a morte iminente da alta costura, a programação oficial de quatro dias do evento inclui uma grande variedade de marcas de luxo e de novos talentos tão empolgantes quanto inesperados.

A Semana da Alta Costura de Paris que teve início segunda-feira (25), às 10 horas, com a maison italiana Schiaparelli – fundada por Elsa Schiaparelli em 1927 – vai encerrar quinta-feira (28), às 16 horas, com a estreia do artista de dupla nacionalidade americana e holandesa, Sterling Ruby, natural de Bitburg (Alemanha), que vive e trabalha atualmente em Los Angeles. A temporada inclui gigantes do luxo como a Chanel, Christian Dior, Giorgio Armani e Valentino, mas também marcas mais sofisticadas, como a Charles de Vilmorin, Alexandre Vauthier e Julie de Libran.

Existem ainda dois eventos muito aguardados pela imprensa: a estreia de Kim Jones na Fendi, marca romana especializada em pele, e a mostra da AZ Factory, que regista o retorno à moda de Alber Elbaz, ex-estilista da Lanvin. Para cumprir as medidas sanitárias em vigor, que proíbem qualquer reunião em Paris, a temporada acontecerá exclusivamente online, mesmo com algumas marcas a organizarem apresentações figitais. O desfile da Armani, por exemplo, será realizado à porta fechada no Palazzo Orsini, uma das mansões do estilista em Milão.


Cerca de 30 marcas testemunham aforça atual da alta costura - © PixelFormula


Há 10 anos, apenas cerca de 20 marcas apresentavam as suas coleções durante esta temporada, que durava três dias, o que atesta a vitalidade renovada da alta costura, segundo Ralph Toledano, presidente da Fédération de la Haute Couture et de la Mode (FHCM), órgão regulador da moda francesa, que controla o acesso ao calendário oficial das seis temporadas de desfiles em Paris.

“Existem vários fatores que explicam a força atual da alta costura. Primeiramente, com o surgimento das novas grandes economias, da Rússia à China, há muito mais clientes potenciais e pessoas ricas do que há 10 anos", analisa Ralph Toledano.


A alta costura tornou-se uma espécie de exercício de marketing para as marcas - © PixelFormula


“O segundo fator é que para as grandes marcas francesas, como a Chanel ou Dior, ter uma grande divisão de alta costura é muito importante em termos de estratégia geral, o facto é que as suas atividades de alta costura cresceram muito. Estas duas maisons, entre outras, têm vindo a contratar muitas pessoas desde há 10 anos. E estão a ganhar dinheiro, ao passo que, a dado momento, a alta costura se tornou uma espécie de exercício de marketing”.

O terceiro fator data de, há mais de 25 anos, quando as leis que regulavam o número de funcionários e o tamanho das oficinas de costura foram radicalmente revistas e facilitadas, sob a liderança de Dominique Strauss-Kahn, então Ministro da Economia, Finanças e Indústria. Uma reforma que permitiu a entrada no mercado de várias marcas jovens com recursos financeiros modestos.


Ocírculo restrito da alta costura francesa foi entretanto aberto a talentos estrangeiros


“Essas regras não sofreram alterações, desde 1945. E as mudanças reduziram, consideravelmente, os obstáculos para as marcas que querem entrar para o calendário oficial”, refere ainda o presidente da FHCM.

Nesta temporada, duas marcas estarão ausentes: a britânica Ralph & Russo e Elie Saab, do estilista libanês homónimo que não pôde gravar o vídeo da sua coleção devido à pandemia, uma vez que o impacto da crise de saúde está a manifestar-se particularmente forte no Líbano.

Mas outras marcas estão a intensificar o seu compromisso com a alta costura. Como a Fendi, uma empresa centenária que só organizou o primeiro desfile de alta costura em 2015, quando Karl Lagerfeld dirigia o seu estúdio criativo. Até o momento, a Fendi só tem apresentado a coleção de alta costura uma vez por ano, em julho. Agora, sob a direção do designer Kim Jones, recentemente nomeado diretor criativo, a marca romana também vai apresentar uma coleção em janeiro.

A entrada oficial na alta costura é uma estrada sinuosa, que requer a aprovação prévia de um comité da FHCM formado por executivos de marcas conceituadas e especialistas em moda. Mas, nas últimas duas décadas, esse círculo restrito foi ampliado para incluir talentos estrangeiros, desde o modernismo clássico da Armani à vanguarda da designer holandesa Iris van Herpen, e a marcas mais conceituais como Maison Margiela ou Aganovich.

“Para entrar no calendário é importante que o jovem candidato demonstre a capacidade de se tornar um grande costureiro. Qual estilista não gostaria de se aventurar na alta costura se tivesse a oportunidade? Trabalhamos com os melhores artesãos do mundo, com os melhores tecidos e temos carta branca, porque a alta costura é o laboratório da moda. O que mais podemos esperar?”, conclui Ralph Toledano.
 

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